Tetralogia de Fallot: saiba tudo sobre essa cardiopatia congênita

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Tetralogia de Fallot: saiba tudo sobre essa cardiopatia congênita

O Hospital Pequeno Príncipe, referência no atendimento em cardiologia pediátrica, atende frequentemente a esses casos
04/12/2023

Tetralogia de Fallot

A tetralogia de Fallot (T4F) é a cardiopatia congênita cianótica mais comum e é frequentemente atendida no Hospital Pequeno Príncipe, que conta com um dos mais importantes centros brasileiros de cardiologia pediátrica. Essa malformação do coração ganhou destaque nas últimas semanas devido ao cantor Cristiano, da dupla com Zé Neto, ter um filho de apenas 5 meses que precisou de cirurgia por apresentar essa condição.

O diagnóstico precoce ainda durante a gestação, por meio do ecocardiograma fetal, é crucial, pois possibilita a preparação para intervenções cirúrgicas, que podem variar de acordo com a gravidade da T4F. “Há crianças que nascem bem e realizam o procedimento no primeiro ano de vida, e outras que precisam do procedimento logo ao nascer”, explica a médica responsável pelo Serviço de Cardiologia do Pequeno Príncipe, Cristiane Nogueira Binotto.

O que é tetralogia de Fallot?

A tetralogia de Fallot é caracterizada pela presença de cianose central (coloração azulada da pele decorrente de oxigenação insuficiente do sangue). Essa condição envolve quatro principais anomalias cardíacas:

  • dextroposição da aorta: a aorta, que normalmente leva o sangue do lado esquerdo do coração para o corpo, está deslocada para a direita;
  • comunicação interventricular: há uma abertura entre os dois ventrículos do coração, contribuindo para a mistura de sangue oxigenado e desoxigenado;
  • estenose pulmonar infundibuliforme valvar: ocorre um estreitamento da valva pulmonar, dificultando o fluxo sanguíneo para os pulmões;
  • hipertrofia do ventrículo direito: o ventrículo direito do coração se torna mais espesso devido ao esforço para bombear o sangue contra a estenose pulmonar.

Tratamento da tetralogia de Fallot

A tetralogia de Fallot é uma cardiopatia que necessita de intervenção cirúrgica. Nos casos de estreitamento significativo da artéria pulmonar, a cirurgia paliativa é realizada logo ao nascer. Já a cirurgia de correção total, que envolve o fechamento da comunicação interventricular e a ampliação da saída do sangue para os pulmões, é feita quando o paciente já está com peso mais adequado para a execução do procedimento, entre os 3 e 6 meses.

Antes da cirurgia, as crianças podem ter crises de hipóxia (ausência de oxigênio), cianose intensa e diminuição do fluxo pulmonar, o que, se não tratado rapidamente, pode levar ao óbito. Após a correção cirúrgica, os pacientes podem ter uma vida normal, incluindo realização de atividades físicas. No entanto, dependendo da cirurgia realizada, o acompanhamento deve ser anual com o médico especialista.

Serviço de Cardiologia

O Serviço de Cardiologia realiza consultas ambulatoriais, disponibiliza exames, bem como alternativas de tratamentos, incluindo cirurgias e transplantes. O Serviço de Cirurgia Cardiovascular do Pequeno Príncipe é referência nacional em cirurgia cardíaca pediátrica de bebês com até 30 dias de vida. É uma das três instituições que mais realizam esse procedimento no Brasil.

Entre os diferenciais do Pequeno Príncipe está o Serviço de Eletrofisiologia, pioneiro no país; o Serviço de Hemodinâmica, referência para diagnosticar e tratar disfunções em um procedimento seguro e minimamente invasivo; e o Serviço de Ecocardiograma, exame indolor, mais detalhado e que não expõe o paciente à radiação. Além disso, a instituição conta com a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Cardiologia – voltada para pacientes da especialidade que necessitem de acompanhamento 24 horas por dia – e equipe multidisciplinar – altamente capacitada para atender a população infantojuvenil.

O Pequeno Príncipe é signatário do Pacto Global desde 2019. A iniciativa presente nesse conteúdo contribui para o alcance do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS): Saúde e Bem-Estar (ODS 3).

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