Biópsias - Hospital Pequeno Príncipe

Biópsias

A equipe de radiologia intervencionista pediátrica do Hospital Pequeno Príncipe realiza diferentes procedimentos guiados por imagem em pacientes atendidos via Sistema Único de Saúde (SUS), por convênios e particular.

Biópsias

Os procedimentos são feitos no Centro de Imagem (Ceima) e na hemodinâmica, com o suporte da equipe da anestesiologia da instituição. Todos os casos são avaliados previamente por meio de consultas médicas com os radiologistas intervencionistas pediátricos e anestesistas do Pequeno Príncipe.

No ano de 2024, foram realizados mais de 500 procedimentos minimamente invasivos pela equipe, destacando-se as biópsias e drenagens percutâneas, as punções e infiltrações articulares, os implantes de acessos venosos centrais e as embolizações de malformações vasculares.

Confira os principais tipos de procedimentos percutâneos executados:

Biópsia renal

A biópsia renal é um procedimento muito utilizado na radiologia intervencionista para identificar as doenças renais que outros exames e análises não são capazes de esclarecer. É normalmente solicitada nos casos de doenças dos rins que não conseguem ser elucidados apenas pela avaliação clínica e laboratorial. A análise do fragmento pela microscopia é uma ferramenta poderosa que estabelece o diagnóstico definitivo na maioria dos casos.

Nesse tipo de biópsia, é possível obter um pequeno fragmento do rim – de aproximadamente um a dois centímetros de comprimento – por meio de uma agulha especial, introduzida nas costas do paciente. Com esse fragmento em mãos, pode-se avaliar microscopicamente o comprometimento das estruturas dos rins e estabelecer diagnósticos, prognósticos e indicações de tratamentos.

O procedimento normalmente é realizado com o paciente deitado de barriga para baixo, com um aparelho de ultrassonografia. A partir disso, localiza-se o rim e se define o ponto que será biopsiado. A biópsia renal é chamada de percutânea por ser feita por meio da introdução da agulha pela pele até chegar-se ao rim. Após a limpeza da pele e a anestesia local, entra-se com a agulha na região lombar, logo abaixo da última costela, geralmente com auxílio do ultrassom. A agulha tem um mecanismo automático que, ao ser acionado pelo médico, retira um pequeno fragmento do tecido renal. O processo é feito duas vezes, para que se obtenham duas amostras.

A biópsia renal, quando bem executada, é praticamente indolor e dura aproximadamente de 20 a 30 minutos. Após cessado o efeito do anestésico, pode haver uma leve dor ou desconforto no local da punção nos primeiros dias. Importante: a biópsia deve ser realizada somente em ambiente hospitalar. Após o procedimento, o paciente costuma ficar internado de um dia para o outro para se ter certeza de que ele vai permanecer pelo menos 12 horas em repouso absoluto, atitude que reduz o risco de sangramento.

Biópsia hepática

A biópsia do fígado (hepática) guiada por ultrassonografia ou tomografia computadorizada é um procedimento médico utilizado para classificar as doenças do fígado. Esse procedimento é realizado com agulhas que são posicionadas no lugar mais adequado e seguro por meio de imagens que são obtidas durante o procedimento. Essas agulhas possuem um dispositivo que consegue retirar pequenos fragmentos da região de interesse, para posterior análise no laboratório de patologia.

A biópsia hepática fornece informações histológicas sobre a estrutura do fígado e evidências de lesões (tipo e grau, bem como a presença ou não de fibrose e tumores). Essa informação pode ser essencial não somente para o diagnóstico, mas para o estadiamento e para o estabelecimento do prognóstico e definição da conduta médica. Apesar de apenas um pequeno fragmento de tecido ser obtido, geralmente é representativo, menos para lesões focais.

A biópsia hepática é feita geralmente por via percutânea, à beira do leito ou com o auxílio da ultrassonografia. O procedimento guiado por ultrassom é preferível por ter um índice de complicações um pouco inferior, além de permitir a visualização do fígado, bem como das lesões-alvo no caso de nódulos focais. Geralmente, indica-se a 142 biópsia para as alterações hepáticas suspeitas que não são identificadas por métodos menos invasivos ou que precisam de estadiamento histológico.

O procedimento geralmente é realizado com anestesia local ou sedação e dura entre 30 minutos e duas horas, dependendo da sua complexidade. Após o procedimento, há um período de observação clínica, que varia de quatro a seis horas e precisa ser cumprido em ambiente hospitalar, dedicado a esse fim e confortável, no qual o paciente permanece com seu acompanhante, antes da alta.

Punções e infiltrações articulares

Punção articular: é o ato de retirar um pouco de líquido da articulação, como os joelhos, cotovelos, ombros ou quadris. Esse líquido pode ser analisado para verificar se há infecção ou outras condições.

Infiltração articular: é a aplicação de medicamentos dentro da articulação, como anti-inflamatórios ou outros remédios, para ajudar a aliviar a dor ou tratar doenças, como artrites ou lesões.

O médico radiologista intervencionista faz uso dos métodos de imagem (ultrassonografia e raio-X) para realizar o procedimento, tornando-o mais preciso e seguro.

O procedimento geralmente é realizado com anestesia local ou sedação e dura entre 15 e 30 minutos, dependendo da sua complexidade. Após o procedimento, há um período de observação clínica, que varia de uma a duas horas e precisa ser cumprido em ambiente hospitalar, dedicado a esse fim e confortável, no qual o paciente permanece com seu acompanhante, antes da alta.

Embolização de malformação vascular

As malformações vasculares são condições em que os vasos sanguíneos (artérias, veias ou linfáticos) se desenvolvem de forma anormal durante a formação do sistema circulatório. Elas podem ocorrer em várias partes do corpo e variar de forma e gravidade. Essas malformações são congênitas, ou seja, presentes desde o nascimento, mas podem tornar-se mais evidentes com o tempo, à medida que a criança cresce.

A embolização é um procedimento usado para bloquear vasos sanguíneos com o objetivo de tratar malformações vasculares, controlando sangramentos e reduzindo o seu fluxo.

Existem vários tipos de malformações vasculares e nem todos eles se beneficiam do procedimento de embolização. Por isso, os pacientes precisam passar por consultas para uma minuciosa avaliação.

Preparo para os procedimentos guiados por imagem:

Para garantir o sucesso do procedimento, alguns cuidados são fundamentais:

  • Os procedimentos são realizados com anestesia. Portanto, é preciso agendar uma consulta pré-anestésica, que é obrigató Caso a consulta não seja realizada, o exame precisará ser reagendado para outra data. Confira os telefones para agendamento e o endereço dos ambulatórios de Anestesiologia:
    – SUS: (41) 3514-4141 (Central de Agendamento) – Av. Silva Jardim, 1.677 (térreo);
    Convênios e particular: (41) 3310-1264 – Rua Brigadeiro Franco, 2.692.

Histórico

  • O Hospital Pequeno Príncipe conta, desde 1994, com o Centro de Imagem, o maior exclusivamente pediátrico do Brasil. O serviço é formado por radiologistas especializados em imagem pediátrica e oferece atendimento 24 horas por dia, com o uso de equipamentos de ponta. O Ceima realiza, além de exames contrastados, raio-X simples, ressonância magnética, tomografia computadorizada, ecografia e radiologia intervencionista.
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Mais informações – SUS, convênios e particular

Agendamento via WhatsApp: (41) 99697-1125

Atendimento:
 24 horas (para emergência)
 De segunda a sexta-feira, das 8h às 17h (exames eletivos para SUS, convênios e particular)
 Aos sábados, das 7h às 13h (exames eletivos para convênios e particular)
Mais informações: (41) 3310-1043
Endereço: Rua Desembargador Motta, 1.070
E-mail: agendamento-ceima@hpp.org.br

Equipe

  • Dr. Adilson Girotto de Oliveira

    Dr. Adilson Girotto de Oliveira

    CRM-PR 25417

    Médico Radiologista

  • Dr. Helder Groenwold Campos

    Dr. Helder Groenwold Campos

    CRM-PR 30266

    Radiologista intervencionista pediátrico

  • Dr. Pedro Henrique Batista Santini

    Dr. Pedro Henrique Batista Santini

    CRM-PR 30678

    Radiologista intervencionista pediátrico