Crianças também precisam de transplante de coração

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Crianças também precisam de transplante de coração

Segundo o Ministério da Saúde, 67 crianças e adolescentes com até 17 anos de idade aguardam por um coração no Brasil; Pequeno Príncipe tem cinco pacientes em espera
23/08/2023
transplante de coração
Assim como o apresentador Faustão, 67 crianças e adolescentes com até 17 anos de idade aguardam por um transplante de coração.

No último domingo, dia 20, o apresentador de televisão Faustão entrou na fila por um transplante de coração. O procedimento é mais comum em adultos. Porém, no Brasil, 67 crianças e adolescentes com até 17 anos de idade aguardam pelo órgão. O número representa 17% do total de pacientes brasileiros nessa espera. Os dados são do Sistema Nacional de Transplantes, do Ministério da Saúde.

Hoje, o Pequeno Príncipe tem cinco crianças listadas na fila do transplante cardíaco e outras duas na avaliação para entrar na lista. Segundo o cardiologista Bruno Hideo Saiki Silva, responsável clínico pelo Serviço de Transplante Cardíaco e Miocardiopatias da instituição, a criança mais nova atualmente no rol de espera tem 1 ano e 10 meses, enquanto o adolescente mais velho está com 16 anos.

No caso das crianças pequenas, é ainda mais difícil encontrar um coração de tamanho compatível. “Ofertas de coração com pacientes abaixo de 30 quilos são um grande desafio”, informa Bruno. É o caso do paciente do Pequeno Príncipe, que aguarda há mais tempo na fila – desde novembro de 2022. Quando foi listado, ele tinha 1 ano e 6 meses.

“Para haver compatibilidade entre doador e receptor, existe a necessidade de uma concordância entre peso e altura. Por exemplo, o peso do doador não pode ser menor que 20% ou maior que o dobro do peso do paciente em lista de espera”, detalha o cirurgião cardiovascular responsável por uma das equipes do Serviço de Cirurgia Cardiovascular no Pequeno Príncipe, Fabio Binhara Navarro. Em 2023, a instituição já realizou quatro transplantes cardíacos.

Indicação de transplante de coração em crianças

De acordo com o cirurgião cardiovascular Fabio Binhara Navarro, crianças e adolescentes podem nascer com malformações no coração ou desenvolver doenças que afetem o funcionamento da estrutura do órgão no decorrer dos anos.

Em alguns casos, o tratamento com medicamentos ou cirúrgico (correções de anomalias) não normaliza a função, por isso o transplante cardíaco é indicado.

Pacientes que apresentem estágio final de insuficiência cardíaca, ou seja, quando o coração não bombeia sangue suficiente para atender às necessidades do corpo, precisam do transplante.

Serviço de Transplante Cardíaco

O Pequeno Príncipe realiza transplante cardíaco infantil desde 2004 e disponibiliza o procedimento a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), de convênios e particular. A instituição é referência no atendimento de crianças menores de 2 anos. Para o procedimento de alta complexidade ser realizado, são necessários diferentes profissionais, como cirurgiões cardiovasculares, cardiologistas, intensivistas, anestesistas, enfermeiros, instrumentadores, perfusionistas, psicólogos e assistentes sociais.

No Pequeno Príncipe, a equipe multidisciplinar analisa cada caso desde a consulta pré-operatória, assim como auxilia na seleção do órgão que a criança vai receber e no procedimento cirúrgico, além dos cuidados depois que o transplante cardíaco é finalizado. A instituição conta com uma unidade específica para cuidados intensivos de pacientes com doenças no coração: a UTI da Cardiologia. Depois da alta hospitalar, a criança ou adolescente é acompanhado pelo Serviço de Cirurgia Cardiovascular e Cardiologia do Pequeno Príncipe até completar 18 anos.

O Pequeno Príncipe é signatário do Pacto Global desde 2019. A iniciativa presente nesse conteúdo contribui para o alcance do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS): Saúde e Bem-Estar (ODS 3).

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