Intoxicação acidental: quase metade dos casos ocorre com crianças

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Quase metade dos casos de intoxicação acidental ocorre com crianças

Hospital Pequeno Príncipe orienta pais e familiares para medidas simples de cuidado e proteção durante a primeira infância
02/06/2023
intoxicação acidental
É comum que a intoxicação acidental ocorra na primeira infância (período de 0 aos 6 anos).

Com cores vibrantes, texturas e cheiros que lembram alimentos e bebidas, alguns medicamentos e produtos de limpeza podem despertar o interesse das crianças em ingeri-los e causar danos à saúde. Segundo o Ministério da Saúde, em 2022, foram registrados 19.767 quadros de intoxicação acidental em todo o país. Desses casos, quase 46% ocorreram com crianças entre 1 e 4 anos de idade.

É na primeira infância (período de 0 aos 6 anos) que meninos e meninas querem descobrir o mundo ao seu redor. No entanto, o contato com alguns objetos e locais do lar pode causar graves riscos à saúde. Por isso, o Hospital Pequeno Príncipe orienta pais e familiares para medidas simples de prevenção e cuidado em todos os lugares, especialmente em casa.

Perigos ao alcance das crianças

A intoxicação é uma resposta do organismo ao entrar em contato excessivo com alguma substância, seja por inalação ou ingestão. A maior parte dos casos atendidos no Pronto-Atendimento do Hospital Pequeno Príncipe acontece quando a criança ingere um produto de limpeza que, muitas vezes, está embalado em garrafa de refrigerante.

A ingestão de água sanitária, por exemplo, causa fechamento do esôfago e pode deixar sequelas que afetem as condições de alimentação da criança. Outro fator frequente é o consumo acidental de altas doses de medicamentos – principalmente quando o fármaco tem cheiro e aparência de doces, como pílulas e xaropes coloridos. Nesse caso, pode haver sobrecarga no fígado e insuficiência hepática.

“Outro caso comum é quando os pais e responsáveis decidem fazer o tratamento de determinada doença em casa e praticam a ‘automedicação’. Isso é muito perigoso, pois pode causar a superdosagem por desconhecimento. Por isso, sempre entre em contato com o pediatra da criança antes de utilizar qualquer medicação”, lembra o infectologista pediátrico Victor Horácio de Souza Costa Júnior, do Hospital Pequeno Príncipe.

É fundamental que pais e pessoas próximas à criança fiquem atentos à organização da casa e guardem medicações e soluções de limpeza bem fechadas e fora do alcance.

Cuidados com animais peçonhentos

Alguns espaços da casa também podem expor a criança a casos de envenenamento, devido a picadas de animais peçonhentos. Manter lixos bem fechados, jardins e quintais limpos, além de fechar ralos do chão, pias e tanques, essas são algumas medidas para evitar o aparecimento de aranhas, escorpiões e cobras. Ao notar alguma picada no corpo da criança, acompanhada de sintomas como febre, dificuldade respiratória e aumento da frequência cardíaca, procure um serviço de emergência médica.

  • Confira, no vídeo a seguir, a importância de buscar a emergência em casos de envenenamento e intoxicação:

O Pequeno Príncipe é signatário do Pacto Global desde 2019. A iniciativa presente nesse conteúdo contribui para o alcance do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS): Saúde e Bem-Estar (ODS 3).

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