Hospital e Copel estreitam parcerias em prol da eficiência energética

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Pequeno Príncipe e Copel estreitam parcerias em prol da eficiência energética

Hospital já desenvolveu quatro projetos em 15 anos e conta com doações via fatura de energia há meio século
11/04/2022
copel parceria
Segundo o presidente da Copel, é uma honra para a companhia manter parcerias por mais de 15 anos com o Pequeno Príncipe.

 

Uma reunião entre o diretor-corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, José Álvaro Carneiro, e diretores da Copel, Daniel Slaviero (presidente), Adriano Rudek Moura (Finanças e de Relações com Investidor) e David de Campos (Comunicação), nessa sexta-feira, dia 8, reforçou a parceria entre as duas instituições. Desde 2007, o Hospital Pequeno Príncipe realiza projetos dentro de programas de incentivo de eficiência energética, que visam à promoção do uso consciente de recursos naturais, à diminuição dos custos de operação para geração, transmissão e distribuição de energia, com consequente atenuação do valor da fatura de energia elétrica. 

Em 15 anos, os incentivos da companhia estatal permitiram que o Hospital investisse quase R$ 2 milhões em iniciativas que reduziram o consumo de eletricidade. O projeto mais recente garantiu a instalação de painéis fotovoltaicos para captação de luz solar em uma área de 500 metros quadrados em telhados de prédios da instituição pediátrica. O sistema deve ser ligado à rede da Copel no mês de junho deste ano, e a previsão de produção de energia elétrica é de aproximadamente 13.777kWh/mês, proporcionando uma redução no consumo elétrico de cerca de 35.060kWh/mês, o que representa 12,6% do consumo.

Os recursos foram destinados a fundo perdido por meio de chamada pública da companhia, que selecionou projetos que previam a troca de equipamentos antigos por outros mais eficientes no uso da energia e iniciativas que contemplassem a instalação de geração limpa e renovável, desde que atendidos os requisitos do edital, para o abastecimento dos prédios que fazem o atendimento de saúde para a população. A proposta, inédita no país, foi construída pelo Governo do Estado em parceria com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

“Os dois anos de pandemia foram muito desafiadores para os hospitais, mas para além de garantir o atendimento com qualidade, tanto para os pacientes de COVID-19 quanto para as especialidades que tratamos, nós e diversos hospitais em todo o mundo aumentamos os esforços para enfrentar uma ameaça incomparável à saúde pública e ambiental: as mudanças climáticas. Ter o apoio de uma companhia estatal que entende a necessidade desse incentivo é muito significativo. Se o Hospital não tivesse participado dos projetos públicos, nosso dispêndio com energia seria de atualmente R$ 700 mil, além do grande risco operacional”, destaca o diretor-corporativo.

Em fevereiro deste ano, o Pequeno Príncipe foi reconhecido como uma das instituições de saúde com melhores ações climáticas do mundo. O Hospital recebeu o Global Climate Award 2021 na categoria Energy Efficiency – Silver/Eficiência Energética – Prata, concedido pelas organizações internacionais Saúde Sem Dano e Rede Global Hospitais Verdes e Saudáveis em parceria com o Projeto Hospitais Saudáveis. Neste ano, foram 52 entidades premiadas, oito delas brasileiras. 

Segundo o presidente da Copel, é uma honra para a companhia manter parcerias por mais de 15 anos com o Pequeno Príncipe. “Nós reconhecemos a referência nacional e internacional que o Hospital faz no atendimento pediátrico, sempre pensando nas futuras gerações. Como a maior empresa do estado, a Copel se sente honrada e grata de contribuir com esse trabalho que todos os colaboradores e a direção do Pequeno Príncipe faz”, diz. 

Conta de luz

Com 102 anos, o Pequeno Príncipe conta, há meio século, com outra parceria com a Copel. Há 50 anos, o Hospital recebia doações destinadas via fatura da Companhia Força e Luz do Paraná, incorporada pela Copel em 1976. A iniciativa – pioneira no setor elétrico brasileiro ao promover arrecadações em prol de instituições filantrópicas – atualmente beneficia outros 109 parceiros e também foi tema do encontro com os diretores da companhia. Hoje, cerca de dez mil pessoas realizam doações por meio da fatura de energia. Os consumidores podem destinar doações para o programa Adote um Leito, que permite que pessoas físicas e jurídicas repassem recursos para a manutenção das acomodações, além de garantir a compra de insumos médicos e equipamentos.

“A Copel sempre foi engajada em ações sociais e hoje, mais do que sempre, isso faz parte da nossa agenda. Esse ano estamos entrando no conceito de ESG, que tem um forte componente social, com metas atreladas às bonificações dos executivos a partir desse ano. É uma responsabilidade de todos nós contribuirmos para a melhoria social que almejamos. Vamos apoiar o Pequeno Príncipe em tudo o que foi possível, e essa reunião de hoje foi importante para alinharmos nossas ambições”, conclui o diretor de Finanças e de Relações com Investidor.

Outras ações ambientais

Além de reduzir o consumo de energia, o Hospital desenvolve ações ambientais que representam um impacto ainda maior e têm rendido outras premiações de práticas ambientais e sustentáveis, como o Prêmio Amigo do Meio Ambiente. O inventário encaminhado para o Desafio a Saúde pelo Clima inclui iniciativas para a redução do consumo de água, por exemplo. Houve a substituição de torneiras convencionais por modelo com temporizador e aquisição e instalação de cisternas para captação de água da chuva para reuso. 

O Projeto Compostar, que também faz parte do inventário, transforma os resíduos orgânicos crus da cozinha do Hospital em adubo orgânico (14 toneladas/ano). A proposta, além de diminuir o percentual de resíduos comuns, utiliza o adubo em uma horta de chás, que produz 9,5kg de ervas frescas por mês. Diariamente, os chás são servidos para uma média de 2,9 mil pacientes.

Para realizar a compensação voluntária e sem geração de créditos de carbono comercializáveis, o Pequeno Príncipe elaborou o Projeto de Compensação de Emissões de Carbono. Utilizando uma metodologia embasada pelo mecanismo REDD+, a instituição realiza a proteção e manejo de dez hectares de florestas nativas da Grande Reserva da Mata Atlântica, presentes na Reserva Natural das Águas, mantida pela empresa SPVS no município de Antonina, litoral do Paraná. 

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