O novo coronavírus (COVID-19) foi tema da reunião “Ciência na Prática Clínica”, realizada entre os profissionais do Pequeno Príncipe na última quinta-feira, dia 5. O encontro teve o objetivo de atualizar os colaboradores, além de trazer discussões técnicas e científicas sobre o assunto, que foi declarado como uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Na instituição, ainda não há casos confirmados da doença.
De acordo com a médica infectologista Sonia Raboni, que atua como chefe da Unidade de Infectologia do Hospital de Clínicas da UFPR, o COVID-19 é considerado novo apenas para os seres humanos. “Muita gente questiona o fato de estarem surgindo novos vírus. Mas, na verdade, isso ocorre por conta da melhora do diagnóstico e da vigilância clínica e laboratorial existente”, pontuou a especialista.
Coronavírus é o nome de uma família de vírus que tem formato de coroa, conhecida desde 1960. Eles causam infecções respiratórias e já provocaram outras epidemias, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS). Embora a OMS estime que a proporção de mortes causada pelo COVID-19 seja mais baixa do que as mortes causadas nas epidemias de SARS e MERS, com o grande número de casos confirmados até o dia 10 de março (mais de 113 mil casos) o COVID-19 já foi responsável por 4.015 mortes, em 110 diferentes países.
A médica infectologista enfatizou a importância da atualização constante com relação ao novo vírus, que ainda traz dúvidas para a sociedade. “Por ser um vírus envelopado, sabemos que é menos resistente. Porém, é um vírus RNA, que se adapta aos diferentes ambientes. Já vimos alguns casos assintomáticos, que não se encaixam nos critérios de suspeita do Ministério da Saúde – como febre, tosse e falta de ar –, por isso, torna-se tão difícil para contenção de transmissão”, destacou.
A especialista abordou também que há discussões sobre a importância de se estabelecer um conceito único de saúde, que trata da integração entre a saúde humana, a saúde animal, o ambiente e a adoção de políticas públicas efetivas para prevenção e controle de enfermidades trabalhando nos níveis local, regional, nacional e global. “Cada vez mais percebemos que é necessário unir o trabalho dos médicos, veterinários e biólogos para criar estratégias de prevenção de doenças”, disse.
O Pequeno Príncipe e as doenças emergentes virais
A pediatra e coordenadora do Serviço de Epidemiologia e Controle de Infecção Hospitalar do Pequeno Príncipe (SECIH), Heloisa Ihle Garcia Giamberardino, também destacou os esforços do Hospital Pequeno Príncipe com relação às doenças emergentes virais.
No caso da influenza, a médica contou que o Pequeno Príncipe é o único hospital pediátrico no Brasil a participar do monitoramento de dados globais de vigilância da doença por meio do Global Influenza Hospital Surveillance Network – uma plataforma internacional para gerar evidências epidemiológicas sobre a carga da influenza grave e o impacto público da vacinação.
Com relação ao novo coronavírus, a pediatra enfatizou as medidas que já foram tomadas até o momento. “Já estabelecemos um fluxo interno de atendimento, criamos um comitê para gestão dos possíveis casos, realizamos treinamentos internos, disponibilizamos kits específicos de atendimento aos nossos profissionais e estamos realizando ações de conscientização para a prevenção da doença”, finalizou a médica.
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