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Ambulatório de Oncologia, Hematologia e TMO é reinaugurado
O Hospital Pequeno Príncipe reinaugurou o Ambulatório de Oncologia, Hematologia e Transplante de Medula Óssea (TMO) nessa terça-feira, dia 24. O local destinado ao atendimento de crianças e adolescentes que realizam tratamento nessas especialidades foi destruído por um incêndio em outubro de 2023. O novo espaço foi completamente reformulado, unindo tecnologia de ponta, segurança e humanização para garantir o melhor cuidado aos pacientes. Com um design moderno e acolhedor, os ambientes foram projetados para proporcionar conforto e bem-estar, essenciais durante os tratamentos complexos como quimioterapia.
O diretor-técnico do Hospital, Donizetti Dimer Giamberardino Filho, destaca que a reconstrução devolveu toda a integridade ao lugar e as condições essenciais para a retomada da atenção e do cuidado ofertados. “Investimos em inovações que oferecem maior conforto e menor sofrimento durante o tratamento, com melhores resultados clínicos e de qualidade de vida para nossos meninos e meninas. Desejo que possamos deletar aquelas imagens escuras e substituir pela luz de uma sala colorida e iluminada como nós desejamos que seja o cuidado para todas as nossas crianças”, pontua.
Modernizações do ambulatório
Cerca de R$ 2,7 milhões foram investidos para restauração do novo ambulatório. Mais de 500 itens, entre equipamentos de engenharia clínica, enfermagem, DTI e mobiliário, foram adquiridos para reequipar o setor. As novas poltronas motorizadas permitem que os pacientes se acomodem em várias posições, oferecendo conforto personalizado e facilitando o manejo de situações como hipotensão. O local também foi cuidadosamente ambientado com recursos para distração e relaxamento das crianças.
Além da estética, a funcionalidade do espaço foi aprimorada e modernizada com a instalação de sistema de ar condicionado, rede elétrica e dispositivos de segurança e gestão de risco, incluindo sensores de gases e registros individualizados. O investimento em equipamentos de última geração garante que os tratamentos sejam realizados de forma precisa e segura, promovendo um atendimento mais eficiente e confortável.
Cada detalhe do novo ambulatório foi pensado para garantir a máxima eficiência operacional e a melhor experiência para os pacientes, cuidadores e equipe médica, assegurando que o ambiente não só atenda às necessidades técnicas, mas também ofereça acolhimento e suporte emocional aos pacientes e suas famílias.
Apoio
Equipes de 16 áreas do Hospital participaram do processo de planejamento e execução das obras. Durante a reconstrução, os atendimentos não foram interrompidos. Pacientes foram rapidamente realocados para espaços temporários no sexto andar, permitindo que os tratamentos continuassem sem prejuízo. A diretora-executiva do Hospital, Ety Cristina Forte Carneiro, ressalta a mobilização interna e o apoio de parceiros para que a recuperação fosse rápida e completa, dentro dos padrões de excelência e humanização praticados historicamente pela instituição.
“As quimioterapias não pararam. Mais uma vez, contamos com o engajamento das equipes internas, e o setor foi realocado no mesmo dia. Também tivemos a contribuição especial de pessoas e empresas comprometidas com a causa da saúde infantojuvenil. Conseguimos agir rapidamente e coletivamente para restaurar o espaço de forma plena e perfeitamente adequada, com tudo que nossos pacientes pediátricos merecem. Atuamos além das dimensões física e técnica, mas também na emocional das crianças e adolescentes, suas famílias e profissionais que atuam junto a eles”, considera.
Com a reinauguração do novo espaço, a diretora-executiva aproveitou para prestar contas. “Essa mobilização nos trouxe R$ 2,9 milhões. E a primeira etapa de reconstrução custou R$ 2,7 milhões. Então, temos um saldo. E nós já recebemos mais de R$ 2 milhões de seguro. Com esse excedente, nós vamos usar, conforme anunciamos na captação, para aprimorar os sistemas de segurança e combate a incêndio, não apenas desse ambulatório, mas de todo o Hospital”, frisa.
O diretor-corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, José Álvaro da Silva Carneiro, também realça a importância de a instituição contar com um plano para gerir riscos preventivamente. “O hospital é nosso paciente. Então precisamos sentir o que esse paciente está demandando para poder oferecer isso em termos de infraestrutura justa para permitir que nossos profissionais possam se aplicar profundamente no acolhimento em todo o processo de assistência aos pacientes e famílias que nos procuram.”
Homenagens
A cerimônia de reinauguração prestigiou o hematologista Eurípides Ferreira, médico que fez parte da equipe que realizou o primeiro transplante de medula óssea do Brasil e responsável pela implantação dos serviços de Oncologia, Hematologia e TMO do Pequeno Príncipe. “O progresso é irreversível. Começamos com os recursos diminutos, mas fazendo o mais correto possível. É uma alegria muito grande, passados 60 anos, ver que o Hospital tem uma infraestrutura digna de primeiro mundo. Isso traz uma vitória para todos que aqui trabalham, desde médicos, enfermeiras, assistentes sociais, direção, todos (…) Sou muito grato por ter participado e plantado uma sementinha que germinou em um grande serviço para o Hospital”, relembra o médico.
As homenagens se estenderam à médica Flora Watanabe, também precursora e atual médica responsável do Serviço de Oncologia e Hematologia no Hospital e à médica Cilmara Kuwahara, atual médica responsável pelo Serviço de TMO. “O sentimento maior é de gratidão, além da emoção em poder voltar para o nosso cantinho, para a nossa casa. Quando eu imagino o estado que ficou o nosso ambulatório, o quanto a Brigada de Emergência precisou se dedicar, as enfermeiras também ficaram à noite para montar o nosso ambulatório de quimioterapia para funcionar direto, sem parar os atendimentos, fico muito emocionada”, compartilha a oncologista pediátrica Flora Watanabe.
Além deles, a técnica de enfermagem Wladyslawa Provessi e a enfermeira Fernanda Braga receberam uma homenagem representando todos os colaboradores, das mais diversas áreas do Pequeno Príncipe, que fizeram a diferença nesse período de reconstrução. “Estou muito feliz e grata por estar nesse ambiente novo, todo reformado. Não tenho palavras, pois estou bem emocionada. Perceber esse reconhecimento é muito gratificante, por saber que de alguma maneira você pode ajudar. E daqui para frente, só bons pensamentos e boas energias”, celebra Fernanda. O evento contou também com a participação de apoiadores e de representantes de órgãos governamentais.
Sobre os serviços
Em 2023, o Ambulatório de Oncologia, Hematologia e TMO realizou cerca de três mil sessões de quimioterapia e 6,7 mil atendimentos. O Pequeno Príncipe é referência no Brasil no tratamento de câncer infantojuvenil e doenças hematológicas, com uma taxa média de sobrevida de 74%. Além disso, o Serviço de Transplante de Medula Óssea do Hospital responde por 12% de todos os transplantes no Brasil, sendo referência no Paraná, onde realiza 82% dos procedimentos. Desde sua criação, já foram feitos mais de 500 transplantes, o que o consolidou como um dos principais centros na América Latina.
O Pequeno Príncipe é signatário do Pacto Global desde 2019. E a iniciativa presente nesse conteúdo contribui para o alcance do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 3: Saúde e Bem-Estar (ODS 3) e Parcerias e Meios de Implementação (ODS 17).