Violência em pauta: Pequeno Príncipe promove palestra para alunos de medicina da Universidade Positivo - Hospital Pequeno Príncipe

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Violência em pauta: Pequeno Príncipe promove palestra para alunos de medicina da Universidade Positivo

A instituição promoveu a sensibilização com o objetivo de estimular o olhar mais crítico aos casos de violência
19/05/2016

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Nesta quinta-feira, dia 19, o Hospital Pequeno Príncipe promoveu uma palestra sobre violência para mais de 40 alunos do quarto ano de medicina da Universidade Positivo. A ação fez parte do Dia Nacional de Enfrentamento à Violência Contra Crianças e Adolescentes – 18 de maio – e da lembrança aos 10 anos da Campanha Pra Toda Vida – A violência não pode marcar o futuro das crianças e adolescentes. Na ocasião, os estudantes perceberam a importância de cada um na proteção de meninos e meninas e na denúncia de qualquer suspeita de violência.

A palestra foi ministrada pela pediatra do Hospital Pequeno Príncipe, Maria Cristina Marcelo da Silveira, em parceria com o pediatra do Hospital Pequeno Príncipe e professor de pediatria da Universidade Positivo, Vitor Costa Palazzo. Os temas abordados foram: conceitos, tipos de violência sexual, sinais de alerta, exames laboratoriais, dados alarmantes, além da importância da denúncia, a qual pode ser realizada pelo Disque-Denúncia Estadual (181), Disque-Denúncia Nacional (100), pela Prefeitura de Curitiba (156) ou por conselhos tutelares.

DSC_0001Referência no atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência, o Hospital Pequeno Príncipe constatou mais de uma ocorrência por dia no último ano. Segundo a pediatra, perceber a violência é um desafio para os profissionais de todas as áreas. “A denúncia da suspeita de qualquer tipo de violência é obrigação dos médicos. Mesmo se há ameaça, vale lembrar que existe a denúncia anônima. Não tem como ficar com a mente tranquila se nenhuma atitude é adotada”, alertou Maria Cristina.

Ainda de acordo com a pediatra, a incompatibilidade da história com a lesão é um fator que deve ser notado pelos médicos.  Para isso, o exame físico da criança precisa ser completo, para verificar se há marcas diferentes pelo corpo. “Às vezes, as histórias não condizem com os dados clínicos e com as lesões. Por exemplo, os pais dizem que a criança caiu do berço, mas há fraturas pelo corpo inteiro”, destacou a pediatra.

Importância do tema
Para a estudante do quarto ano de medicina da Universidade Positivo, Paola Barcellos, a discussão do tema é muito importante, principalmente porque o assunto é pouco retratado. “Faço plantão em um setor de ortopedia e sempre atendo crianças, mas nunca tive esse olhar apurado para os casos que atendi. É difícil imaginar que existe tanta violência contra as crianças”, comentou.
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Na próxima quarta-feira, dia 25, a mesma palestra será realizada para mais 40 alunos do quarto ano do curso de medicina da Universidade Positivo. “Essa é a oportunidade de debater um tema importante para a vida de cada um. A violência não acontece só com crianças. É importante que todos tenham consciência de que qualquer tipo de violência é inaceitável”, finalizou o pediatra Vitor Costa Palazzo.

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