UTIs Geral e Cirúrgica: 40 anos de uma história construída a muitas mãos - Hospital Pequeno Príncipe

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UTIs Geral e Cirúrgica: 40 anos de uma história construída a muitas mãos

Cerimônia celebrou os serviços de cuidados intensivos do Hospital Pequeno Príncipe, que oferecem diariamente oportunidades de vida a dezenas de crianças, adolescentes e seus familiares
30/08/2017

Uma cerimônia repleta de emoção e lembranças marcou a celebração dos 40 anos das UTIs Geral e Cirúrgica do Hospital Pequeno Príncipe, que têm uma história construída a muitas mãos. O evento foi realizado na noite dessa terça-feira, dia 29, e contou com a presença de médicos das unidades e de outros serviços da instituição, integrantes das equipes multiprofissionais e familiares dos médicos Plínio de Mattos Pessoa, um dos responsáveis pela criação da instituição e incentivador das UTIs, e Ismar Strachman, que participou da implantação da primeira unidade de terapia intensiva, na década de 1970.

Foram lembradas passagens da trajetória de Mattos Pessoa e Strachman – cujos nomes designam as UTIs Geral e Cirúrgica, respectivamente – e de outros profissionais que, com muito comprometimento e amor, se dedicaram ao cuidado de crianças e adolescentes atendidos no Pequeno Príncipe. “Hoje é um dia de comemoração e reverência. Também é um momento de muita saudade. Mas uma saudade boa, de quem fez tudo certo e deixou uma marca e um exemplo. Todos somos parte desta história, sobre a qual temos muito a contar e ainda há bastante para acontecer”, afirmou o diretor técnico do Pequeno Príncipe, Donizetti Giamberardino Filho.

A diretora executiva do Hospital, Ety Cristina Forte Carneiro, lembrou que foi Mattos Pessoa quem trouxe a sua mãe, Ety Gonçalves Forte – presidente voluntária da associação mantenedora do Pequeno Príncipe há 51 anos –, para a instituição. “Ele era um médico que não somente aconselhava o técnico, mas falava com cuidado. Doutor Plínio acreditou em uma jovem, à época com 26 anos e sem formação específica de Medicina, mas que tinha a vontade de ajudar as pessoas”, destacou.  “O doutor Ismar, por sua vez, era um médico que trouxe um espaço para que a família fosse pioneiramente acolhida nas UTIs do Hospital. Ele ampliou esse olhar de cuidado”, completou.

O chefe das UTIs Geral e Cirúrgica do Pequeno Príncipe, Paulo Ramos David João, reforçou que uma equipe multiprofissional tem dado continuidade ao legado dos dois médicos. “A equipe de Enfermagem é de fundamental importância. Temos também os profissionais da Fisioterapia, da Psicologia, da Nutrição, da Farmácia. Todos eles fazem parte da UTI, junto com os médicos, e são essenciais. E por mais tecnológica que seja uma unidade de terapia intensiva, o mais importante é o paciente, é ficarmos ao lado dele”, salientou.

Homenagens
Durante a cerimônia, familiares de Mattos Pessoa e Strachman foram homenageados. “Esta é uma oportunidade de relembrar pessoas que pela sua profissão e dedicação fizeram a diferença. Meu pai colaborou com o Hospital, por exemplo, formando médicos que são de extrema competência e que puderam dar continuidade a esse trabalho”, falou Plínio de Mattos Pessoa Filho. “O que está acontecendo hoje é uma honra e estamos muito felizes. Talvez seja o fechamento de um ciclo, de uma história muito bonita. As pessoas passam e fica um legado”, disse Renato Strachman, filho do doutor Ismar.

Outros profissionais também receberam homenagens. Foram eles: os médicos Paulo Ramos David João, Mario Marcondes, Vitor Palazzo e Sandra Melek, que atuam nas UTIs Geral e Cirúrgica, e o médico Augusto Mulinari, então diretor do Pequeno Príncipe na fase de implantação do serviço de terapia intensiva. A enfermeira Andreia Puchalski também recebeu um agradecimento especial, em lembrança a todo o grupo de enfermeiros, técnicos e auxiliares de Enfermagem das UTIs.

Sobre a história da terapia intensiva no Pequeno Príncipe
A história do serviço de terapia intensiva no Hospital Pequeno Príncipe começou na década de 1970, sob os cuidados do médico Ismar Strachman e com o incentivo do pediatra Plínio de Mattos Pessoa. A UTI – que tinha quatro leitos – é considerada a primeira do Paraná voltada exclusivamente para cuidados pediátricos. Atualmente, a instituição conta com as UTIs Geral, Cirúrgica – esta para atender a todos os pós-operatórios e pacientes submetidos a transplantes –, Neonatal e Cardíaca, que somam 60 leitos. Somente as unidades Geral e Cirúrgica, com seus 30 leitos, receberam, em 2016, um total de 1.485 crianças e adolescentes.

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