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Unha encravada em bebês: como identificar e tratar

Mais comum do que muita gente imagina são as unhas encravadas em bebês. A condição pode ocorrer nas mãos, mas é bem mais frequente nos pés dos pequenos. O primeiro fator que pode desencadear a lesão é o traumatismo, seja por meio do uso de macacão, meias ou sapatos apertados. O segundo motivo é por questões hereditárias, como o desalinhamento lateral do dedão do pé (hálux).
De acordo com a dermatologista Nadia Aparecida Pereira de Almeida, do Hospital Pequeno Príncipe, é sempre importante que a família procure um pediatra para identificar a causa da unha encravada, que pode ser hereditária, adquirida ou infecciosa. “No caso dos bebês, eles reagem à dor quando mexemos em seus dedos e chegam até a mancar ao caminhar. Por isso, é importante estar sempre atento à vermelhidão e ao processo inflamatório ao redor dos dedos, principalmente do dedão do pé.”
Para evitar ou tratar unhas encravadas decorrentes de traumatismos, a especialista recomenda que o bebê utilize roupas e sapatos mais frouxos; e, de preferência, que os pais deixem os pequenos andarem descalço em casa. “Já quando o desalinhamento é hereditário e os pais têm o mesmo problema, é possível fazer a correção por meio de cirurgia. A indicação é que a intervenção seja feita antes dos 2 anos de idade, para corrigir a matriz da unha e ser um tratamento definitivo”, enfatiza a médica.
O jeito de cortar as unhas interfere?
Sim, a especialista ressalta que aparar a unha que está grande do jeito certo é muito importante para evitar que ela encrave. “Em todos os casos, seja em bebês, crianças ou adolescentes, a unha deve ser cortada no formato reto, sem retirar os cantos ou arredondar. Deixar que a borda fique livre para crescer normalmente é essencial para não encravar nas laterais dos dedos”, explica a dermatologista.
Serviço de Dermatologia
O Serviço de Dermatologia do Hospital Pequeno Príncipe oferece atendimento a crianças e adolescentes por meio de consultas e participa do trabalho multiprofissional da instituição, com atendimento aos pacientes internados. Além disso, a especialidade médica atua no diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças relacionadas à pele, como dermatite atópica, dermatite seborreica, doenças genéticas, micoses, verrugas, entre outras.