Uma história inspiradora no Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos
Neste 27 de setembro, destacamos a trajetória vitoriosa de Roni Peterson Figueiredo, que foi beneficiado, em 1989, com o primeiro transplante de rim realizado no Hospital Pequeno Príncipe
A história de Roni Peterson Figueiredo, 38 anos, é um convite à reflexão neste 27 de setembro, Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos. Beneficiado pelo primeiro transplante de rim realizado no Hospital Pequeno Príncipe, em 1989, o ex-paciente da instituição ganhou uma nova chance de vida.
Ainda bebê, quando morava em Nova Aurora, interior do Paraná, Roni apresentava sintomas que indicavam problemas renais. O diagnóstico veio quando ele tinha pouco mais de 3 anos, sendo imediatamente encaminhado para o Pequeno Príncipe. “Fui internado para fazer uma nefrectomia do rim direito. Após o procedimento, fiquei no tratamento conservador até o mês de fevereiro de 1989, quando comecei a fazer hemodiálise duas vezes por semana”, recorda.
Nesse período, por conta da distância, Roni permaneceu no Pequeno Príncipe para que pudesse fazer as sessões semanais de hemodiálise, enquanto aguardava um transplante. “Nos fins de semana, ia para a casa da minha tia Elza, que me tratava com muito amor e carinho. Estudei no Colégio Estadual Barão do Rio Branco, que fica bem próximo do Hospital”, recorda.
Roni também ganhou uma segunda mãe: a enfermeira Romilda Santos, que atua no Serviço de Nefrologia do Pequeno Príncipe. “Foram 9 meses internado e minha mãe vinha a cada 15 ou 20 dias para fazer exames que apontariam a possibilidade dela me doar um dos rins”, explica.
Em outubro de 1989, quando o garoto tinha 9 anos, a confirmação positiva para a mãe de Roni ser doadora possibilitou a realização do transplante. O procedimento, inicialmente, foi um sucesso. Treze anos depois, no entanto, foi constatada a rejeição do órgão e ele precisou voltar à hemodiálise. Nessa época, Figueiredo e a família já tinham se mudado para Cordeirópolis, no interior de São Paulo.
Segunda chance
Em 2004, uma outra oportunidade: após contato da médica nefrologista pediátrica do Pequeno Príncipe, Evelise Vargas, Roni soube da possibilidade de um novo transplante na instituição. “Deu tudo certo novamente e, após o procedimento, fiquei mais 5 meses fazendo acompanhamento”, diz Figueiredo, que desde então faz o monitoramento necessário na Unicamp, em Campinas (SP).
Para Roni, a doação de órgãos é sinônimo de novas chances. “É uma decisão muito difícil, mas as famílias devem pensar que é um ato que pode prolongar a vida de muitas pessoas. No meu caso, quem me salvou foi um anjinho de 4 anos e nove meses, após uma decisão muito difícil de seus pais, porém muito sábia, que me deu a oportunidade de estar levando uma vida normal hoje em dia”, recorda.
Pai de Gustavo, hoje com 7 anos, e casado com Alexandra há quase uma década e meia, Roni trabalha como condutor socorrista no SAMU de Cordeirópolis. “Gostaria de agradecer a todos os profissionais que atuam no Hospital Pequeno Príncipe, especialmente à equipe do Serviço de Nefrologia”, finaliza.
Roni e a família: vida transformada pela doação de órgãos.
Uma atitude que salva vidas
Neste 27 de setembro, Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos, o Hospital Pequeno Príncipe, considerado um dos principais centros de transplante pediátrico do Paraná, reforça a importância desse gesto para salvar vidas. “O direito à vida é um princípio fundamental. Não é apenas papel do Estado garantir isso, mas de todos nós, como cidadãos que somos”, defende o diretor técnico do Hospital Pequeno Príncipe, Donizetti Dimer Giamberardino Filho.
No ano passado, a instituição realizou 213 transplantes (1 – coração; 33 – medula óssea; 15 – rim; e 164 – tecido ósseo). Desde 1989 até setembro de 2018, o Pequeno Príncipe foi responsável por 358 transplantes de rim.
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