Um alerta ao preconceito no Dia Mundial de Combate à Hanseníase - Hospital Pequeno Príncipe

Notícias

Um alerta ao preconceito no Dia Mundial de Combate à Hanseníase

Para difundir informações sobre a doença e desconstruir o julgamento acerca da enfermidade, este mês é lembrado como Janeiro Roxo
29/01/2017

india-1250652_960_720É difícil imaginar que há muitos séculos uma enfermidade, originária do Oriente e difundida no mundo por tribos nômades e navegadores, excluiu pessoas da sociedade e gerou colônias para os doentes, nas quais famílias foram separadas e seres humanos isolados. A história, marcada por preconceito e constante violação de direitos, é real e os danos serão eternos. Hoje, sabe-se que o panorama é diferente. A hanseníase tem cura e diversas instituições trabalham para que a doença seja erradicada.

Pensando nisso, este mês é dedicado ao conhecimento e divulgação da enfermidade. O Janeiro Roxo faz alusão ao Dia Mundial de Combate à Hanseníase, lembrado hoje, 29 de janeiro. A cada ano, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil registra 30 mil novos casos da doença. O país é o segundo no mundo e perde apenas para Índia, com 126 mil registros anualmente.

????????????????????????????????????A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, crônica, causada pelo Mycobacterium leprae, também conhecido como bacilo de Hansen. “Essa bactéria tem forte atração por nervos e pele”, explica a dermatologista do Hospital Pequeno Príncipe, Nádia Almeida. Os sinais e sintomas são dormência, formigamentos e queimações localizadas, que vêm acompanhadas pelo surgimento de manchas na pele e com perda de sensibilidade no local.

“Daí vem todo o preconceito. Por causa da falta de sensibilidade, as pessoas se machucam e não percebem a ferida, o que gera infecção e, muitas vezes, leva à perda e/ou deformação de membros”, destaca a médica.

A transmissão da enfermidade acontece de pessoa para pessoa, por meio de gotículas provenientes da fala, espirro ou tosse, por exemplo. O bacilo penetra através das vias respiratórias, percorre o organismo e se instala preferencialmente nos nervos periféricos e na pele. “É importante também fazer a avaliação dos comunicantes, ou seja, das pessoas que convivem com o indivíduo contaminado”, aponta a profissional.

O diagnóstico é clínico, obtido com base nos sinais e sintomas detectados no exame de toda a pele, olhos, palpação dos nervos, avaliação da sensibilidade superficial e da força muscular dos membros superiores e inferiores. “Quanto antes a doença for identificada, maior é a chance de não haver nenhum comprometimento nos membros do corpo”, afirma Nádia.

O tratamento se dá com o uso de medicamentos específicos, no período de seis meses a um ano, disponíveis gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A partir da primeira dose do antibiótico, o indivíduo contaminado já deixa de ser um transmissor. Mesmo assim, é necessário manter um acompanhamento por pelo menos cinco anos para os casos de reincidência da doença.

+ Notícias

05/12/2024

Pequeno Príncipe vence o Prêmio Líderes Regionais 2024

Hospital foi o ganhador da categoria Hors-Concours da premiação concedida pelo LIDE Paraná, com voto popular
04/12/2024

Pequeno Príncipe é o melhor do mundo em Resiliência Climática

Instituição foi reconhecida com o prêmio mundial Health Care Climate Challenge 2024 na categoria ouro
02/12/2024

Quais são as vacinas exigidas para viajar?

Com o turismo em alta no Natal e Ano-Novo, o Hospital Pequeno Príncipe reforça o cuidado com a saúde de toda a família
28/11/2024

Novembrinho Azul: criança pode ter câncer de próstata?

A campanha reforça a importância do diagnóstico precoce, além de cuidados com a saúde sexual e reprodutiva desde a infância
27/11/2024

Danielle Rauen visita o Hospital Pequeno Príncipe

A campeã paralímpica de tênis de mesa, que já foi paciente da instituição, exalou alegria e carisma e contagiou pacientes, familiares e profissionais
26/11/2024

Pequeno Príncipe conquista Prêmio Humanizar a Saúde 2024

Projeto Aprendendo e Praticando Cuidados Paliativos Integrado foi reconhecido na votação popular
Ver mais