Tribo indígena do Nordeste traz danças e rituais considerados sagrados ao Pequeno Príncipe - Hospital Pequeno Príncipe

Notícias

Tribo indígena do Nordeste traz danças e rituais considerados sagrados ao Pequeno Príncipe

A apresentação dos guerreiros Fulni-ô faz parte do projeto cultural “Que Pira é Essa?”, viabilizado pela Lei Rouanet de Incentivo à Cultura, e que tem o Hospital como instituição beneficiada
04/05/2017

Olhares curiosos e surpresos marcaram a tarde desta quinta-feira, dia 4, no Hospital Pequeno Príncipe. Uma apresentação cultural da tribo indígena Fulni-ô encantou pacientes e familiares da instituição. Entre danças e rituais considerados sagrados, os guerreiros da tribo do Nordeste puderam compartilhar um pouco da sua cultura e saber.

O evento faz parte do projeto cultural “Que Pira é Essa?”, viabilizado pela Lei Rouanet de Incentivo à Cultura, e que tem o Hospital como instituição beneficiada. “Nossa missão é sempre ajudar o nosso irmão, ainda mais quando se tratam de crianças, do nosso futuro. Ficamos felizes em poder fazer isso por meio da nossa cultura, é muito importante para nós”, destacou o integrante da tribo, Txidjo.

Para o diretor corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, José Álvaro da Silva Carneiro, a apresentação é de extrema importância para recordar as influências indígenas do cotidiano brasileiro, como na língua portuguesa falada no Brasil. “Por exemplo, a palavra Piraquara, cidade da Região Metropolitana de Curitiba. Sua etimologia vem do Tupi: pirá significa peixe e kûara é toca. Ou seja, ‘toca dos peixes’”, destacou.

Além disso, o Pequeno Príncipe – maior instituição exclusivamente pediátrica do Brasil – é uma referência também no atendimento de crianças e adolescentes indígenas. “Nós já recebemos muitos índios aqui no Hospital. Um desses pacientes, inclusive, passou por um transplante de medula óssea aqui”, afirmou o diretor.

Sobre o projeto Que Pira é Essa?
Viabilizado pelo Ministério da Cultura por meio da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura, o projeto “Que Pira é Essa?” conta com o patrocínio das seguintes empresas: Andali Operações Industriais S/A, Grupo Comtrafo/Eletrotrafo, Agrícola Horizonte, Nipponflex, Tratornew S/A, ACSO Central de Serviços do Aço, Tintas Vergínia e Grupo Ravato.

O projeto ainda prevê oficinas de padronagem indígena no Pequeno Príncipe com o objetivo de difundir a cultura e compartilhar novos saberes com os pacientes do Hospital.  Um livro infantil, com informações sobre a língua indígena e suas influências no dia a dia dos brasileiros, também será lançado como produto final do “Que Pira é Essa?”. Toda a verba arrecadada com a venda da obra será revertida para a instituição.

Sobre a tribo Fulni-ô
Localizada no município de Águas Belas, em Pernambuco, a tribo indígena Fulni-ô é a única do Nordeste que conseguiu preservar sua própria língua. Os guerreiros Fulni-ô são conhecidos por seus cantos e rituais sagrados dedicados ao grande espírito. Além disso, seus corpos são repletos de pinturas que lembram animais, uma associação às suas florestas.

+ Notícias

14/03/2025

Quais são os marcos do desenvolvimento infantil?

Identificar padrões esperados e possíveis atrasos é essencial para o crescimento saudável das crianças
05/03/2025

Pequeno Príncipe brilha no Carnaval de Curitiba

Emoção e encanto tomaram conta da avenida com a homenagem ao Hospital e participação dos profissionais
28/02/2025

Pequeno Príncipe celebra a formatura de 73 residentes

A entrega dos certificados de conclusão dos programas de residência e especialização médica reuniu 350 pessoas em uma noite de comemoração
28/02/2025

A importância do acesso a exames genéticos nas doenças raras

Mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo convivem com alguma doença rara, das quais 72% têm origem genética, e em 75% dos casos os primeiros sinais aparecem ainda na infância
20/02/2025

Qual é o papel da figura paterna na vida de um filho?

Bebês cujos pais são presentes e participativos desenvolvem habilidades sociais mais rapidamente
13/02/2025

Maquiagem infantil: com qual idade a criança pode usar?

Hospital Pequeno Príncipe alerta sobre os riscos do uso precoce desses cosméticos, já que a pele dos pequenos é mais sensível
Ver mais