Resistência a antimicrobianos: saiba mais sobre o tema

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Uso excessivo de antimicrobianos pode provocar resistência

Hospital Pequeno Príncipe alerta para os riscos da utilização inadequada desses medicamentos
20/11/2023
resistência a antimicrobianos
Cerca de cinco milhões de mortes estavam associadas à resistência a antimicrobianos, segundo a OMS.

A resistência a antimicrobianos (Ram) tem crescido dia após dia. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, em 2019, cerca de cinco milhões de mortes estavam associadas à Ram, incluindo 1,27 milhão de óbitos diretamente atribuídos a ela. A resistência a esses medicamentos ocorre quando bactérias, vírus, fungos e parasitas passam por mutações ao longo do tempo e não são mais eliminados pelos antimicrobianos. Isso torna as infecções difíceis de tratar e aumenta o risco de propagação, gravidade das doenças e mortes.

Todos os anos, a OMS organiza a Semana Mundial de Conscientização sobre o Uso de Antimicrobianos, cujo tema em 2023 é: “Prevenindo juntos a resistência antimicrobiana”. A intenção da iniciativa é conscientizar a população sobre a importância de fazer uso de antibiótico somente com prescrição médica. O consumo excessivo de medicamentos, prescrições equivocadas, doses inadequadas e poucas ações de controle podem causar resistência a essas composições.

O tratamento de infecções é afetado por essa resistência a antimicrobianos à medida que causa o aumento no tempo de internamento e de recuperação do paciente, utilização de vários esquemas de antibióticos e risco elevado de reações adversas.

resistência a antimicrobianos
Pequeno Príncipe conta com um programa fundamental para prevenção da resistência a antimicrobianos.

Programa de Stewardship de Antimicrobianos

Também conhecido como Programa de Gerenciamento de Antimicrobianos (PGA) pela ANVISA, o Programa de Stewardship de Antimicrobianos é fundamental para o uso efetivo e individualizado desses medicamentos. Consiste no auxílio do farmacêutico clínico no momento em que o médico faz a gestão do emprego de antimicrobianos, principalmente ao promover a articulação entre uma equipe multiprofissional para avaliação do melhor tratamento para cada paciente.

Quando um antimicrobiano é prescrito, o farmacêutico responsável analisa e valida se o medicamento está dentro do protocolo da instituição. “Realizamos acompanhamento no quadro da criança ou do adolescente internado no Hospital. Dessa forma, conseguimos ajustar o que precisa e garantir que o paciente tenha o melhor acompanhamento e antimicrobiano possível. Isso evita que sejam aplicados inúmeros medicamentos até que um faça o efeito desejado”, explica o vice-diretor-técnico de Qualidade e Pesquisa Clínica, Fábio de Araújo Motta, do Pequeno Príncipe.

Os principais resultados obtidos foram a redução de dias de uso de antimicrobianos, a diminuição de custos e o controle do avanço da resistência a esses fármacos.

O Pequeno Príncipe é signatário do Pacto Global desde 2019. A iniciativa presente nesse conteúdo contribui para o alcance do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS): Saúde e Bem-Estar (ODS 3) e Consumo e Produção Responsáveis (ODS 12).

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