Na foto, o governador do Acre, Tião Viana; a primeira-dama do Estado, Marlúcia Cândida; e o diretor corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, José Álvaro da Silva Carneiro.
O Complexo Pequeno Príncipe e o governo do Acre firmaram, nesta semana, uma parceria por meio da qual duas gotas de sangue de recém-nascidos em municípios acreanos serão coletadas para a realização de testes genéticos. As análises realizadas pelo Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe possibilitarão a identificação de uma mutação ligada à predisposição a um câncer pediátrico, o tumor de córtex adrenal (TCA), e o diagnóstico precoce de imunodeficiências primárias (IDPs). O termo de parceria foi assinado nessa segunda-feira, dia 20, em Rio Branco, pelo diretor corporativo do Pequeno Príncipe, José Álvaro da Silva Carneiro, e o secretário estadual de Saúde do Acre, Gemil Salim de Abreu Junior.
A assinatura ocorreu durante a inauguração do novo bloco de atendimento da Maternidade Bárbara Heliodora, que passou a contar com mais seis leitos que reforçam o compromisso da instituição acreana para garantir um atendimento de qualidade, o conforto das gestantes e o acesso ao parto humanizado, preconizado pelo governo federal. “A formalização da parceria no mesmo momento da entrega do setor pré-parto, parto e pós-parto da maternidade marca o momento do início da vida e o compromisso do Pequeno Príncipe com as crianças do Brasil e do Acre”, afirmou Carneiro.
Por meio da parceria, as duas gotas de sangue colhidas dos recém-nascidos serão submetidas aos testes genéticos, feitos gratuitamente pelo Instituto de Pesquisa como parte do projeto 150 Mil Chances de Vida. Inicialmente, a coleta será feita em 12 municípios acreanos. Estão incluídas nesta fase da parceria as cidades de Rio Branco, Acrelândia, Assis Brasil, Brasiléia, Bujari, Capixaba, Epitaciolândia, Plácido de Castro, Porto Acre, Sena Madureira, Senador Guiomard e Xapuri.
Crédito da foto: Junior Aguiar/Sesacre/Governo do Acre
Palestra O diretor corporativo do Complexo esteve em Rio Branco acompanhado do diretor científico do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, Bonald Cavalcante de Figueiredo, para a assinatura do termo de compromisso e para uma palestra voltada a servidores e gestores da Maternidade Bárbara Heliodora e da Secretaria de Estado da Saúde (Sesacre). Na ocasião, Carneiro apresentou a estrutura do Complexo, que, além do Instituto de Pesquisa, conta com o maior hospital exclusivamente pediátrico do país e a Faculdades Pequeno Príncipe, que oferta cursos de graduação e pós-graduação na área da saúde.
Figueiredo, por sua vez, explicou o que é o tumor de córtex adrenal, um tipo de câncer com alta incidência entre crianças de até três anos de idade e que quando diagnosticado precocemente, tem quase 100% de cura. Também falou sobre as imunodeficiências primárias, que estão ligadas ao sistema imunológico e deixam os pacientes propensos a ter infecções de repetição graves e predispostos a certos tipos de câncer e doenças autoimunes ou autoinflamatórias. Nesses casos, o diagnóstico precoce é fundamental para que seja feito o tratamento adequado.
Durante o evento, o secretário da Saúde do Acre destacou os trabalhos do Pequeno Príncipe. “É uma imensa satisfação recebê-los e conhecer um pouco da história e do trabalho da instituição, que é referência não somente no Brasil como também no mundo todo em atendimento a crianças e adolescentes. Além de contribuir para produzir e espalhar o conhecimento científico”, finalizou ele. Com informações da Agência de Notícias do Acre
Saiba mais sobre o projeto 150 Mil Chances de Vida
O projeto 150 Mil Chances de Vida é uma iniciativa do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, realizada com o apoio do Hospital Pequeno Príncipe, da Faculdades Pequeno Príncipe e de organizações parceiras nos Estados envolvidos. Durante a ação, serão realizados 84 mil testes ligados ao tumor de córtex adrenal e 66 mil testes para imunodeficiências primárias – nesses casos, para identificar falhas no funcionamento das células dos tipos linfócito B e T. Os 150 mil testes genéticos vão beneficiar diretamente 300 mil pessoas, entre crianças e seus familiares.
Para participar da pesquisa, a mãe, o pai ou o responsável legal do recém-nascido precisa assinar um termo de consentimento, por meio do qual aceita fazer parte do projeto. Depois disso, são colhidas duas gotas de sangue – uma para do teste do TCA e outra para a análise ligada às IDPs. Para preservar o bem-estar dos bebês e facilitar o acesso das famílias, é sugerido que a coleta seja feita no mesmo momento da punção para a realização do Teste do Pezinho, obrigatório por lei.
Os testes de DNA para a identificação da mutação relacionada ao tumor de córtex adrenal e para o diagnóstico das imunodeficiências primárias são, então, feitos pelo Instituto de Pesquisa. O resultado positivo é informado diretamente ao responsável pelo recém-nascido e os resultados negativos são enviados à unidade onde foi feita a coleta do material. Em caso positivo, o bebê passa a ser acompanhado por uma equipe de saúde especializada e é encaminhado para o tratamento adequado. Além disso, sua família recebe orientações de saúde e aconselhamento genético.
As ações do projeto 150 Mil Chances de Vida estão previstas para os Estados do Paraná, Acre, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rondônia.
Crédito da foto: Sérgio Vale/Secom/Governo do Acre
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