Palestrantes defendem o aperfeiçoamento de políticas de saúde para crianças e adolescentes - Hospital Pequeno Príncipe

Notícias

    Palestrantes defendem o aperfeiçoamento de políticas de saúde para crianças e adolescentes

    Necessidade de melhorias no sistema público foi apontada durante mesa-redonda do terceiro dia do Criança 2015
    01/06/2015

    direitos_cria_adoles-81-960x400
    Crianças e adolescentes têm direito prioritário à saúde de qualidade. E os caminhos para buscar a melhoria desses serviços e a garantia de acesso a eles foram debatidos durante mesa-redonda realizada no terceiro dia do Criança 2015 – IV Congresso Internacional de Especialidades Pediátricas. A atividade – que fez parte do módulo de Bioética, Humanidade e Humanização – foi presidida pela diretora executiva do Hospital Pequeno Príncipe, Ety Cristina Forte Carneiro, e mediada pelo diretor corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, José Álvaro da Silva Carneiro.

    Uma das ideias expostas foi de que a melhor forma de defender os direitos da criança e do adolescente é pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Com a criação dele, a saúde passou a ser um direito de todos e um dever do Estado. O SUS trabalha a prevenção, a promoção e a recuperação da saúde, garantidos desde o pré-natal, passando pelo nascimento, os exames de triagem neonatal (como do pezinho e do coraçãozinho) e o crescimento”, ressaltou Fernanda Nagel Garcez, promotora do Centro Operacional das Promotorias de Justiça de Proteção à Saúde, do Ministério Público do Paraná (MP-PR). “A partir do surgimento do SUS, a criança passou a ser um sujeito de direitos”, completa.

    Para o procurador de Justiça do MP-PR e professor de Direito da Criança e do Adolescente da Fundação Escola do Ministério Público, Murillo José Digiácomo, é fundamental que haja verdadeiramente uma política de saúde para meninos e meninas. “O poder público se omite às vezes em temas críticos, como a gravidez na adolescência e a drogadição. Não há clareza do procedimento a ser adotado, da política. É preciso manter um diálogo permanente entre profissionais da saúde, do Direito e de outras áreas para que juntos busquem políticas públicas efetivas e capacitação”, diz.

    Por sua vez, o médico e superintendente de Atenção à Saúde da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba, Cesar Monte Serrat Titton, salientou que é preciso definir mais recursos e melhorar a sua governança, por exemplo. “O sistema de saúde é essencial e uma das partes, mas não é a única. Buscamos a integralidade para uma população universal. Com a sua descentralização, o SUS tem várias caras em diferentes municípios. Precisamos pensar em como melhorar a atenção básica e enfrentar os desafios para atingir essa integralidade”, conclui.

    + Notícias

    14/03/2025

    Quais são os marcos do desenvolvimento infantil?

    Identificar padrões esperados e possíveis atrasos é essencial para o crescimento saudável das crianças
    05/03/2025

    Pequeno Príncipe brilha no Carnaval de Curitiba

    Emoção e encanto tomaram conta da avenida com a homenagem ao Hospital e participação dos profissionais
    28/02/2025

    Pequeno Príncipe celebra a formatura de 73 residentes

    A entrega dos certificados de conclusão dos programas de residência e especialização médica reuniu 350 pessoas em uma noite de comemoração
    28/02/2025

    A importância do acesso a exames genéticos nas doenças raras

    Mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo convivem com alguma doença rara, das quais 72% têm origem genética, e em 75% dos casos os primeiros sinais aparecem ainda na infância
    20/02/2025

    Qual é a importância da figura paterna na vida de um filho?

    Bebês cujos pais são presentes e participativos desenvolvem habilidades sociais mais rapidamente
    13/02/2025

    Maquiagem infantil: com qual idade a criança pode usar?

    Hospital Pequeno Príncipe alerta sobre os riscos do uso precoce desses cosméticos, já que a pele dos pequenos é mais sensível
    Ver mais