Noite do Bem celebra apoios e conquistas do Projeto de Oncologia, Hematologia e TMO - Hospital Pequeno Príncipe

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Noite do Bem celebra apoios e conquistas do Projeto de Oncologia, Hematologia e TMO

Evento reuniu cerca de 200 pessoas em prol do trabalho realizado no Hospital Pequeno Príncipe
23/09/2014

Noite_do_Bem_OHTMO_23_09_2014 (84)Uma noite para celebrar os importantes apoios de cidadãos e empresas e as conquistas obtidas nos últimos anos pelo Projeto de Oncologia, Hematologia e Transplante de Medula Óssea (TMO). Assim foi a Noite do Bem, evento realizado nessa segunda-feira, 22, no Bar do Victor Restaurante, em Curitiba. O jantar reuniu cerca de 200 pessoas em prol do trabalho realizado no Hospital Pequeno Príncipe.

O serviço de Oncologia e Hematologia da instituição, que faz parte do Complexo Pequeno Príncipe, é referência. Criado em 1968, ele é o maior do Paraná, conta com uma equipe multidisciplinar capacitada e dedica mais de 75% da sua capacidade de atendimento a pacientes provenientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Recebe crianças e adolescentes de todo o Brasil para tratamento de tumores sólidos e doenças hematológicas malignas e benignas, por exemplo.

Somente em 2013, foram realizados cinco mil atendimentos ambulatoriais e três mil sessões de quimioterapia, além de um número superior a 900 internações. Em relação aos transplantes de medula óssea, no ano passado foram registrados 18, sendo quatro autólogos – com células do paciente – e 14 alogênicos – com células de aparentados. Em 2014, já foram 12 transplantes – dois autólogos e dez alogênicos. O percentual médio de cura varia entre 70% e 80%.

Para manter esse serviço com números tão expressivos e um atendimento de qualidade, oferecendo o que há de melhor, o apoio de cidadãos e empresas é fundamental. “A contribuição recebida faz a gente perceber que vale a pena continuar esse trabalho juntos. Não temos como agradecer, mas também ainda há muito a fazer. O que construímos foi graças a esse apoio e ao trabalho de uma equipe multidisciplinar, que com esforço diário preserva a vida. Se não fossem vocês, esses sonhos, que nós sonhamos juntos nesses 95 anos do Pequeno Príncipe, não seriam possíveis”, afirmou a diretora-executiva do Hospital Pequeno Príncipe, Ety Cristina Forte Carneiro.

Desafios e conquistas
O coordenador da Unidade de TMO, Eurípedes Ferreira, relatou os desafios enfrentados desde a implantação do serviço de OHTMO e as conquistas alcançadas. “Eu sempre sonhei em prestar o melhor atendimento que eu pudesse para crianças com problemas hematológicos e leucemias. Quase 50 anos atrás, praticamente 100% dos meninos e das meninas com leucemia morriam. Hoje, somente na quimioterapia, conseguimos curar 80% dos pacientes. Mas a gente precisava dar um passo mais à frente, e isso veio com o transplante de medula óssea”, contou. “Com o apoio de todos vocês é que podemos fazer esse trabalho”, completou.

A médica Flora Mitie Watanabe, responsável pela área de Oncologia, reforçou a importância da união de esforços para a realização de um sonho. “Martin Luther King disse que ele tinha um sonho. Eu não precisei ir muito longe. Aqui tem uma pessoa (doutor Eurípedes Ferreira) que tinha um sonho grande, que naquele tempo era praticamente impossível, que era o de ajudar as crianças com câncer. Ele me vendeu esse sonho e me fez comprar, tanto é que faz quase 40 anos que estamos juntos nessa batalha. Acho que conseguimos grandes coisas: ampliamos o serviço de TMO, aumentando a possibilidade de cura. Agradecemos a ajuda de vocês para chegarmos até aqui”, salientou.

Apoios essenciais
Apoiadores do Projeto de Oncologia, Hematologia e Transplante de Medula Óssea estiveram presentes à Noite do Bem e relataram a satisfação em contribuir com essa causa. “Eu conheci o projeto quando participei da seleção de Jovens Talentos do Pequeno Príncipe. A ideia ficou na minha cabeça e surgiu a oportunidade em uma reunião de mencionar a questão de projeto social. A proposta acabou evoluindo e agora fechamos um ano de parceria. Os trabalhos realizados pelo serviço de OHTMO são uma causa nobre. Ao apoiá-los, damos um retorno para quem está precisando de mais ajuda do que nós, colaborando com o que for possível”, declarou o analista financeiro da AG7 Partners, Bernardo Grochocki.

Já Marjorie Hauser, da Geiger Indústria de Máquinas, relatou que uma experiência vivida no âmbito familiar a levou a contribuir com o projeto. “Tivemos um caso de transplante de medula óssea na família, o meu marido. Foi quando conhecemos o doutor Eurípedes, essa pessoa maravilhosa. O sonho dele era ter um lugar especial para transplante em crianças. Nós nos engajamos com um grupo que já tinha esses compromissos e fizemos questão de ajudar. Sabemos que ainda é uma formiguinha perto de tudo aquilo que é necessário, mas é um trabalho que fazemos de coração”, disse. “As atividades realizadas no Hospital Pequeno Príncipe são maravilhosas. Vemos que essa equipe está totalmente comprometida com a causa”, acrescentou.

O marido de Marjorie, Danilo Hauser, da Bauart Construções e Empreendimentos, narrou emocionado a história que viveu. “Gostaria de agradecer. Devo a minha vida ao doutor Eurípedes. Há seis anos, meu chão havia desmoronado, e encontrei essa pessoa que me deu força, junto com a minha esposa, meus pais e meus amigos. Hoje eu penso ainda bem que aconteceu comigo, pois imagine uma criança passando por isso. O que fazemos para colaborar com o Pequeno Príncipe é uma ajuda mínima perto do que a equipe do Hospital faz”, concluiu.

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