“O Pequeno Príncipe é uma referência positiva que o Brasil tem”, diz ministro da Saúde - Hospital Pequeno Príncipe

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“O Pequeno Príncipe é uma referência positiva que o Brasil tem”, diz ministro da Saúde

Ministro da Saúde, Ricardo Barros, diz que quer levar o exemplo da instituição para todo o país, promete melhorar gestão do setor e avisa que não haverá mais recursos   
15/05/2016

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, fez a primeira visita a um hospital de Curitiba neste domingo, 15 de maio, e o escolhido foi a maior instituição pediátrica do país, o Hospital Pequeno Príncipe. O que ele viu, o impressionou: “eu vim conhecer porque a Cida (Borghetti, vice-governadora e esposa do ministro) sempre fala muito bem e é uma referência positiva que o Brasil tem”.

O ministro afirmou que quer levar o exemplo positivo da instituição para todo o país, porque “mesmo com todos os problemas, o Pequeno Príncipe consegue ter boas práticas”. O hospital da capital foi o segundo visitado por ele neste domingo. Em sua terra natal, Maringá, Barros esteve no Hospital Municipal de Maringá.

Durante a visita, o ministro afirmou que focará sua atuação em melhorar a gestão do setor, investindo em integração das informações e em capacitação de pessoal. Barros também adiantou que não haverá mais recursos para a pasta, mas que ele trabalhará para garantir que com o orçamento atual não faltem recursos.

“O pior dos mundos é não receber. Receber pouco é ruim, mas a preocupação do ministro de garantir o pagamento para a rede hospitalar até o final do ano é boa, porque reflete uma preocupação em garantir assistência” ressalta o diretor corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, José Álvaro Carneiro.


Referência

A agenda durou cerca de duas horas e meia e ele conheceu, entre outros setores, oncologia, transplante de medula óssea e cardiologia.  A direção da instituição demonstrou o porquê de ser referência em pediatria, ao apresentar os indicadores institucionais.
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A diretora executiva do Hospital, Ety Forte Carneiro, ressaltou que o Pequeno Príncipe trabalha com a tríade, assistência, ensino e pesquisa. “Os principais modelos de hospitais do mundo têm essa sinergia e aqui incluímos ainda uma dose de amor”.

O Pequeno Príncipe é o maior hospital exclusivamente pediátrico do país, são 370 leitos, sendo 60 de UTI. Por ano, realiza 311 mil atendimentos ambulatoriais, mais de 23 mil internações e 20 mil cirurgias. Destina cerca de 70% da capacidade para o Sistema Único de Saúde (SUS).

Berço da pediatria do Paraná, forma especialistas nas diferentes áreas pediátricas há mais de 45 anos. Referência em 32 especialidades – como Cardiologia, Ortopedia, Cirurgia Pediátrica, Nefrologia, Oncologia e Transplante de Medula Óssea –, realiza também transplantes de coração e rim, entre outros. Só em 2015, foram 180 transplantes.

Mesmo com números significativos, o diretor clínico, Donizetti Giamberardino Filho, destacou que “um hospital não deve ter a pretensão de atender todas as crianças do país, mas precisamos ter um sistema organizado, com a base da pirâmide estruturada para que, quem precise, possa ter acesso aos hospitais de referência”.

Cirurgias cardíacas
O chefe do Serviço de Cardiologia Clínica, Nelson Myague, apresentou um dos destaques da instituição, que possui um centro completo e é referência em cirurgia cardíaca pediátrica. Por ano, são cerca de 500 cirurgias. A maior parte delas em crianças menores de um ano de idade – 270 somente em 2015.

Foto_6O Brasil conta com oito centros exclusivamente pediátricos, de acordo com dados da Revista Brasileira de Cirurgia Cardíaca de 2013. “Apenas dois deles realizam mais de 100 cirurgias por ano em crianças de até um ano. E de zero a 29 dias, somente o Pequeno Príncipe faz mais de 50 cirurgias por ano – em 2015, foram 70 recém-nascidos”, destacou Myague.

Os procedimentos são imprescindíveis, especialmente para portadores de cardiopatias congênitas. A cada 1.000 crianças, entre oito e dez são cardiopatas, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).

O Serviço de Cardiologia do Hospital existe há 60 anos e a primeira cirurgia ocorreu há 40 anos.

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