Febre amarela: informação ajuda na prevenção - Hospital Pequeno Príncipe

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Febre amarela: informação ajuda na prevenção

Com a grande repercussão em torno do assunto na mídia, a doença merece atenção especial. Confira os dados mais recentes de contaminação, características da enfermidade, áreas de risco, recomendações e contraindicações para a imunização, além das expectativas de produção da vacina
23/01/2018

Cerca de 1/3 dos casos de febre amarela podem se manifestar de forma similar à de uma virose, com sintomas como dor no corpo, calafrio, náusea e vômitos. Os quadros mais graves representam 10%. Desses, 50% são fatais. O aumento na incidência da doença em algumas regiões do Brasil – como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal – preocupa e gera uma maior procura por vacinas. Pessoas que irão viajar para áreas de risco devem ficar atentas.

De julho de 2017 a 14 de janeiro deste ano, 35 casos de contaminação foram confirmados. Ao todo, 20 pessoas morreram. Ainda foram registradas 470 ocorrências suspeitas, sendo que 145 permanecem em investigação e 290 foram descartadas, de acordo com dados do Ministério de Saúde.

O exame clínico, associado ao vínculo epidemiológico e aos exames laboratoriais, pode conduzir ao diagnóstico de febre amarela. Mas é preciso estar atento, pois a doença passa por  uma fase de “falsa melhora”, na qual a febre cessa. “Melhoram os sintomas, mas é preciso continuar acompanhando os exames laboratoriais. As formas graves da enfermidade também apresentam febre superior a 38º e icterícia (amarelão), que ocorre devido à inflamação do fígado”, explicou o infectologista e vice-diretor clínico do Hospital Pequeno Príncipe, Victor Horácio de Souza Costa Júnior.

Recomendações
Curitiba não é uma das cidades recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde para a vacinação contra febre amarela. “As pessoas que moram na capital paranaense e irão viajar devem ser imunizadas com pelo menos 10 dias de antecedência”, declarou a pediatra e coordenadora do Serviço de Imunizações do Hospital Pequeno Príncipe, Heloisa Giamberardino.

No Paraná, são considerados locais de risco todos os estados do Norte e do Centro-Oeste. Maranhão, Minas Gerais, Espirito Santo, norte do Rio de Janeiro, sul da Bahia, interior de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além da capital e litoral de São Paulo, também são áreas que merecem atenção especial em decorrência do clima quente e dos casos já registrados. Residentes desses locais devem receber a vacina.

Contraindicações
Bebês menores de seis meses, idosos, gestantes, pacientes em tratamento de câncer e pessoas imunodeprimidas não têm indicação para a vacina, pois o organismo demora mais para responder ao vírus, que circula por um tempo maior. Na dúvida, é necessário procurar orientação médica.

Produção de vacinas
Diante dos avanços dos casos de febre amarela, o Ministério da Saúde buscará antecipar a produção de vacinas e já interrompeu as exportações. O adiantamento das doses poderá ter efeito em abril, ainda dentro do período de maior circulação do vírus, que vai até maio. Aumentar o número de vacinas não é possível, pois comprometeria a entrega de outras imunizações, como a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola).

Outra medida que está sendo tomada é a aplicação de doses fracionadas da vacina. “O que diferencia nesse caso é a duração da proteção, não a eficácia. Quem receber a dose fracionada deverá reforçá-la após oito anos. Já a dose padrão, não necessita de reforço”, apontou a médica. A dose fracionada, no entanto, não é válida para obtenção do certificado internacional pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), exigida para viajantes.

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