Exames de rotina são importantes para a saúde das crianças - Hospital Pequeno Príncipe

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Exames de rotina são importantes para a saúde das crianças

O Hospital Pequeno Príncipe destaca que, desde o nascimento, testes de triagem neonatal, somados ao acompanhamento pediátrico e exames físicos, são fundamentais
03/01/2022
O pediatra Eduardo Maranhão Gubert, do Hospital Pequeno Príncipe, destaca a importância da consulta pré-natal com um pediatra para esclarecer as primeiras dúvidas.

A chegada de um bebê traz uma série de dúvidas para a família, especialmente sobre como está a saúde da criança. Quais são os exames que podem identificar algum problema? Quando devem iniciar as consultas com um pediatra? Como saber se o bebê está desenvolvendo-se bem? O Pequeno Príncipe, maior hospital exclusivamente pediátrico do país, esclarece que essas e outras questões podem ser esclarecidas desde a gestação em uma consulta pré-natal.

O pediatra Eduardo Maranhão Gubert, do Pequeno Príncipe, destaca que muitas famílias ficam perdidas em meio a várias orientações e opiniões. A consulta pré-natal com um pediatra pode ajudar a prever os próximos passos e guiar, principalmente, os pais e cuidadores de primeira viagem. “Esta consulta é importante também quando algum diagnóstico é feito intraútero, além de esclarecer aquelas perguntas mais frequentes sobre a amamentação, imunização da gestante, exames e acompanhamento pediátrico”, orienta.

Testes
Nos primeiros dias de vida, o recém-nascido deve passar por vários testes: do pezinho, do ouvidinho, do olhinho, do coraçãozinho e da linguinha. Eles fazem parte da triagem neonatal e são procedimentos de fundamental importância, pois possibilitam o diagnóstico precoce de eventuais problemas de saúde do bebê.

– Teste do pezinho básico: contempla seis doenças que podem ser diagnosticadas ao nascer. Existem também testes do pezinho mais abrangentes (ampliado, plus e master), que avaliam mais de 30 doenças.
– Teste do olhinho: identifica o reflexo vermelho, que aparece quando um feixe de luz ilumina o olho do bebê. Detecta qualquer alteração que cause obstrução no eixo visual, como catarata, glaucoma congênito e outros problemas.
– Teste da orelhinha: o exame é feito, geralmente, no segundo ou terceiro dia de vida do bebê e identifica problemas auditivos no recém-nascido.
– Teste do coraçãozinho: mede a oxigenação do sangue e os batimentos cardíacos do bebê. Caso algum problema seja detectado, o bebê é encaminhado para fazer um ecocardiograma.
– Teste da linguinha: possibilita diagnosticar e indicar o tratamento precoce para uma anomalia congênita que restringe os movimentos da língua.

Mais recente no Brasil, o teste da bochechinha é um exame genético complementar capaz de detectar mais de 300 doenças tratáveis na infância e pode ser feito em qualquer idade.

Consultas
Depois dos testes realizados na maternidade, começam as primeiras consultas com um pediatra. Elas são dedicadas à realização de exame físico de rotina e orientações sobre alimentação, sono, comportamentos da criança, desenvolvimento, estímulos, vacinas, prevenção de riscos e hábitos do bebê. Além dos exames e recomendações, as consultas se tornam uma janela de oportunidade para o pediatra estar sempre próximo e atento à saúde da criança, ressalta o especialista do Pequeno Príncipe. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda o seguinte calendário para as consultas:

As consultas de rotina são uma oportunidade para o pediatra estar sempre próximo e atento à saúde da criança.

– Idade – 5, 15 e 30 dias / Número de consultas – 3 consultas.
– Idade – 2 aos 6 meses / Número de consultas – 1 vez por mês.
– Idade – A partir dos 7 meses / Número de consultas – 1 vez a cada 2 meses.
– Idade – A partir dos 2 anos / Número de consultas – 1 vez a cada 3 meses.
– Idade – A partir dos 6 anos / Número de consultas – 1 vez por semestre.
– Idade – Dos 7 aos 18 anos / Número de consultas – 1 vez por ano.

Em cada consulta, o pediatra pode solicitar exames complementares, a partir de alterações na história e no exame físico da criança. Os dados desse exame e as informações antropométricas, como peso, comprimento/altura e perímetro cefálico, fazem parte do acompanhamento do início da vida dos pequenos. Soma-se a essas informações o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), aos 2 anos, e da pressão arterial, aos 3 anos.

Se a criança estiver saudável, sem enfermidades mais sérias, além do acompanhamento pediátrico, os especialistas recomendam:

– Consulta com um odontopediatra – a partir de 18 meses.
– Consulta com um oftalmopediatra – a partir de 3 anos.
– Colesterol, triglicerídios e outros exames para avaliação de dislipidemia (distúrbio que altera os níveis de gorduras) – aos 10 anos.
– Investigação de anemia com hemograma e perfil de ferro – a partir de 12 meses.

 

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