O que é enterocolite?

A enterocolite é causada por um processo inflamatório no intestino e pode levar a complicações, como a desnutrição severa do bebê. Segundo a ONG Prematuridade, acomete até 0,7% dos bebês nascidos vivos, 7% dos pacientes internados em UTI neonatal e até 8% dos nascidos com menos de 1,5kg. Por isso, é considerada a emergência gastrointestinal mais comum e perigosa entre recém-nascidos. A doença ganhou destaque após o recente diagnóstico de Ravi, filho mais novo dos influenciadores digitais Viih Tube e Eliezer, que ficou 20 dias hospitalizado para tratar a condição.

O diagnóstico da doença é feito com avaliação clínica a partir dos sintomas que a criança apresenta e com a realização de exames de imagem e de sangue. “É uma doença grave que pode ser causada por diferentes fatores, mas que ainda está em estudo. O paciente pode precisar de procedimentos cirúrgicos conforme o grau de gravidade”, explica a Silmara Possas, médica neonatologista e coordenadora das UTIs do Hospital Pequeno Príncipe.

Qual o tratamento para enterocolite?

A enterocolite exige que o diagnóstico seja rápido e que o tratamento seja adequado conforme a gravidade do caso. Nesse sentido, os cuidados e intervenções podem ser feitos com a suspensão temporária da alimentação via oral, com nutrição parenteral, com o uso de antibióticos, bem como monitoramento em UTI neonatal. Em casos mais graves, é necessária a realização de procedimentos cirúrgicos. “Após a melhora, o acompanhamento com o pediatra é fundamental para monitorar o crescimento. Afinal, em alguns casos, a criança pode manifestar má absorção de nutrientes e atrasos no desenvolvimento”, explica a médica neonatologista.

Como prevenir?

O leite materno é um dos principais aliados na prevenção da doença, porque também desempenha o papel fundamental de fortalecer o sistema imunológico do bebê e auxiliar no desenvolvimento saudável da flora intestinal. Além disso, o acompanhamento neonatal e o cuidado adequado de fatores de risco como prematuridade, baixo peso ao nascer e infecções sistêmicas são essenciais para diminuir as chances de desenvolvimento da doença.

UTI Neonatal

A UTI Neonatal do Hospital Pequeno Príncipe se destaca pela alta complexidade dos casos que recebe de todos os estados do Brasil. Além de atender pacientes prematuros, a unidade também cuida de recém-nascidos com malformações e comorbidades, ou seja, que enfrentam duas ou mais doenças relacionadas. Para oferecer o melhor suporte, a UTI conta com 20 leitos equipados com tecnologia de ponta, incluindo respiradores de última geração. Esses recursos, somados à atuação de profissionais especializados em bebês de alto risco, garantem conforto, segurança e cuidados de excelência para os pequenos pacientes.

O Pequeno Príncipe é signatário do Pacto Global desde 2019. E a iniciativa presente nesse conteúdo contribui para o alcance do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 3: Saúde e Bem-Estar (ODS 3).