Dona Ety é uma inspiração de amor, doação e propósito de vida

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Dona Ety é uma inspiração de amor, doação e propósito de vida

A energia e a ousadia da presidente da mantenedora do Pequeno Príncipe foram primordiais para a consolidação da instituição como referência no cuidado à criança
28/08/2023
Dona Ety
O dia 28 de agosto marca os 57 anos de Ety da Conceição Gonçalves Forte na presidência da mantenedora do Complexo Pequeno Príncipe.

O sonho de um hospital pediátrico de qualidade e excelência começou com o Grêmio das Violetas e se fortaleceu com a chegada de Ety da Conceição Gonçalves Forte. O dia 28 de agosto marca os 57 anos de Dona Ety – como é carinhosamente chamada – na presidência da Associação Hospitalar de Proteção à Infância Dr. Raul Carneiro, mantenedora da instituição centenária. Com energia e ousadia, sua atuação revolucionou e tornou o Hospital Pequeno Príncipe referência nacional no cuidado à criança.

No dicionário de nomes, Ety significa “guardiã”, que representa muito bem o que ela é para o Pequeno Príncipe: uma guardiã, que transformou e cuidou da instituição com amor, carinho e dedicação. O seu olhar de empatia, compaixão, dignidade e equidade sobre a saúde de crianças e adolescentes contribuiu para que o Pequeno Príncipe se tornasse uma instituição pioneira em muitos aspectos.

Dona Ety
Para Dona Ety, as crianças e os adolescentes são príncipes e princesas.

Dona Ety e seu olhar voltado para a dignidade

O amor pelas crianças impulsionou a artista plástica a dar um grande passo: tornar-se presidente voluntária da associação. “Quando assumi essa missão, fiz uma visita às enfermarias. Esperava ver ambientes equipados e funcionais, mas o choque de realidade foi grande. Me deparei com um cenário desolador, com cheiro de xixi e miséria. Naquele mesmo dia prendi meu cabelo, tirei o sapato de salto alto, peguei vassoura e balde e comecei a limpar tudo, junto com as pessoas que estavam perto”, lembra Dona Ety.

Quando chegou à presidência, o Hospital de Crianças César Pernetta já estava em funcionamento. Foi nessa época que uma nova parte da construção foi iniciada – o que viria a tornar-se o Pequeno Príncipe. O nome foi escolhido por Dona Ety, pois para ela todas as crianças e os adolescentes são príncipes e princesas e devem ser tratados dessa forma. “Os pequenos me ensinaram a ser valente perante a dor. São seres divinos, e por isso continuo com a grande missão de proteger a população infantojuvenil”, afirma.

Atenção aos vínculos familiares

A saúde e o bem-estar dos pacientes sempre foram prioridades. Em 1980, na gestão de Dona Ety, foi instituído o Programa Família Participante, que garantiu às crianças e adolescentes internados o direito de permanecer com um acompanhante ao seu lado durante todo o período de hospitalização. O que, à época, não acontecia em nenhum outro hospital.

A iniciativa fortalece os laços entre os pacientes e seus familiares e reduz o tempo de internamento.  O programa oferece toda a estrutura necessária para que o acompanhante permaneça no ambiente hospitalar junto com seu filho atendido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Somente em 2022, foram beneficiados mais de 11 mil familiares.

Dona Ety transformou o Hospital em um local humanizado e repleto de amor.

Direito à educação, ao lazer e à cultura

Muitas crianças e adolescentes passam longos períodos internados e não conseguem frequentar a escola. Mas no Pequeno Príncipe a escola vai até os pacientes. “Nós fomos pioneiros quando, em 1987, passamos a oferecer atendimento educacional aos nossos meninos e meninas. Isso transformou o Hospital em um local humanizado”, relembra Dona Ety.

A presidente foi mais uma vez pioneira ao conseguir, em 1988, que o Pequeno Príncipe assinasse convênios com secretarias de Educação. Isso garantiu a presença de professores das redes públicas municipal e estadual para atender às demandas escolares dos pacientes internados. A instituição foi a primeira do Paraná a atingir esse feito.

Além disso, Dona Ety conseguiu voluntários para brincar com os pacientes e artistas para encantar crianças, adolescentes e suas famílias criando o Setor de Voluntariado. “Ninguém é chamado a um hospital sem motivo, seja como voluntário ou para trabalhar. Com certeza essa é uma missão única, apesar de nem sempre ser fácil”, finaliza.

Com mais de cem anos de história, o Hospital Pequeno Príncipe é o maior e mais completo hospital exclusivamente pediátrico do país e é referência em procedimentos de média e alta complexidade. O legado de Dona Ety permanece no coração de cada profissional que atua na instituição e é um verdadeiro exemplo seguido até hoje.

  • Confira, no vídeo a seguir, a homenagem preparada à Dona Ety:

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