Neste 10 de maio, Dia Mundial da Luta Contra o Lúpus, fica o alerta para a importância do diagnóstico precoce e da aderência ao tratamento. Recentemente, a pausa na carreira da atriz e cantora Selena Gomez, por conta da necessidade de tratar da doença, colocou o assunto em destaque na mídia internacional. De acordo com a Lupus Foundation of America, cerca de 5 milhões de pessoas têm a enfermidade no planeta.
Por se tratar de uma doença multissistêmica, ou seja, que atinge vários órgãos, o diagnóstico não é simples e o tratamento requer acompanhamento contínuo. “É preciso uma avaliação criteriosa, pois a variedade do quadro clínico pode simular várias outras doenças, atrasando o diagnóstico e sendo responsável por danos irreversíveis”, comenta a médica Márcia Bandeira, chefe do Serviço de Reumatologia do Hospital Pequeno Príncipe.
De modo geral, o lúpus na infância é similar ao manifestado em adultos. “A diferença é que os meninos e meninas apresentam um maior comprometimento do Sistema Nervoso Central. Por isso, o quanto antes a doença for diagnosticada, menor serão os danos em órgãos vitais”, explica a médica. Outra característica é que as crianças com a enfermidade podem ficar abatidas e apresentar perda de peso.
A causa do lúpus ainda é desconhecida e o diagnóstico nem sempre é fácil, pois boa parte dos sintomas pode ser confundida com os de outras enfermidades. Porém, geralmente, um exame de sangue é suficiente para confirmar a doença – já que nela há uma formação excessiva de anticorpos que, em situações normais, não estariam no sangue.
Sintomas
Vários sintomas podem indicar o lúpus, mas um dos sinais característicos é a lesão em forma de asa de borboleta (rash cutâneo) na face, na região das bochechas e ponta do nariz. Dor nas articulações, febre, fadiga, rigidez muscular, sensibilidade aos raios solares, dificuldade para respirar, dor de cabeça, alterações hormonais, infecções e feridas na boca são algumas das manifestações que podem sinalizar o problema. “Não precisa ter tudo ao mesmo tempo, por isso é importante o acompanhamento especializado”, reitera Márcia Bandeira.
Como não tem cura, o lúpus exige atenção especial das famílias e pacientes. “É importante que exista a conscientização. Todos devem se envolver no processo. Se a doença não é tratada da forma correta, por exemplo, pode provocar comprometimento renal e outros danos”, avisa a especialista.
O tratamento da doença é complexo. “Porém, quando feito de maneira adequada, pode aumentar consideravelmente a qualidade de vida dos pacientes com lúpus”, afirma a especialista. Ele é geralmente feito com o uso de medicamentos imunossupressores (que fazem o organismo parar de lutar contra si mesmo). Porém, esse tipo de remédio, ao suprimir o sistema imunológico, facilita “a entrada” de outras doenças e infecções. Além disso, eles geram efeitos colaterais, que precisam ser combatidos com outros medicamentos
Doença afeta vida social e emocional dos pacientes
Doenças crônicas como o lúpus afetam, além da saúde física do paciente, a sua vida social e emocional. “Elas exigem uma atenção permanente em virtude de implicações no desenvolvimento e qualidade de vida dos meninos e meninas. As mudanças impostas pela enfermidade são, por si só, repletas de desafios”, salienta a coordenadora do Serviço de Psicologia do Pequeno Príncipe, Ângela Bley.
Além disso, pacientes adolescentes exigem ainda mais atenção. “O surgimento da enfermidade é estressante em qualquer fase da vida, mas na adolescência ela pode potencializar os conflitos próprios da idade”, alerta a psicóloga.
O Pequeno Príncipe busca ampliar o debate sobre a relação entre o meio ambiente e a saúde integral e global, ao chamar atenção para a preservação do manancial, maior rio do Paraná
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