Crianças e adolescentes podem consumir energéticos?

Notícias

Crianças e adolescentes podem consumir energéticos?

Composição com estimulantes afeta qualidade de vida e provoca prejuízos de curto a longo prazo
14/04/2023
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) não recomenda o consumo da bebida antes dos 18 anos.

Coloridas e com diferentes combinações de sabores, as bebidas energéticas atraem crianças e adolescentes com a promessa de garantir energia por longos períodos. Consumir energéticos parece inofensivo, mas pode causar efeitos adversos e graves à saúde de quem o consome.

Com tantos estimulantes em sua composição, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) não recomenda consumir energéticos antes dos 18 anos. Por isso, o Hospital Pequeno Príncipe alerta pais e familiares sobre o consumo da bebida entre os jovens, evitando prejuízos ao desenvolvimento de meninos e meninas.

Consumir energéticos pode afetar diversas áreas do organismo

Para garantir mais disposição em tarefas do dia, os energéticos possuem em sua fórmula substâncias como cafeína, taurina e derivados de guaraná – além de creatina e glucoronolactona, que não são recomendadas para crianças e adolescentes. Isso porque esse tipo de composição pode levar ao vício e afetar o funcionamento do organismo.

Eduardo Maranhão Gubert, pediatra do Hospital Pequeno Príncipe, explica que a bebida pode gerar aumento da pressão arterial e refluxo gastroesofágico, bem como alterar a qualidade do sono. Taquicardia, falta de ar, palpitação e ansiedade também são alguns dos efeitos. Mesmo para adultos, energéticos devem ser consumidos com moderação. O excesso pode trazer complicações de saúde e, até mesmo, levar à morte.

O especialista ainda chama atenção para os efeitos de longo prazo do consumo exagerado da bebida. “O esmalte dentário também sofre com a ingestão desse tipo de bebida, já que pode sofrer alterações devido ao pH baixo do produto. Outra questão é o possível aumento de peso por conta da quantidade exagerada de carboidratos na composição”, complementa o pediatra.

Pequeno Príncipe é signatário do Pacto Global desde 2019. A iniciativa presente nesse conteúdo contribui para o alcance do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS): Saúde e Bem-Estar (ODS 3).

Acompanhe os conteúdos também nas redes sociais do Pequeno Príncipe e fique por dentro de informações de qualidade – FacebookInstagramTwitterLinkedIn e YouTube.

+ Notícias

22/04/2024

Erros inatos da imunidade: ampliação do teste do pezinho é essencial para diagnóstico precoce

Embora as manifestações clínicas sejam desenvolvidas em qualquer idade, essas doenças são prevalentes no público infantil
18/04/2024

Desenvolvimento do bebê: da gestação ao parto

O vínculo formado, as relações emocionais e os estímulos durante a gravidez fazem parte da Primeiríssima Infância
16/04/2024

COVID-19 e dengue são ameaças à saúde das crianças no Brasil

Primeiro trimestre de 2024 foi marcado pela elevação do número de casos e de mortes provocadas pelas duas doenças
11/04/2024

Renúncia fiscal transforma a vida de crianças e adolescentes

Destinação do Imposto de Renda contribui para a equidade no atendimento em saúde a pacientes vindos de todo o país
08/04/2024

Pronon e Pronas: Pequeno Príncipe contribui com consulta pública

Há dez anos, o Hospital elabora, executa e presta contas de projetos desenvolvidos dentro dos programas
07/04/2024

Dia Mundial da Saúde: “Minha Saúde, Meu Direito”

O Hospital Pequeno Príncipe desenvolve uma série de iniciativas em favor da proteção integral de meninos e meninas
Ver mais