Pacientes do Pequeno Príncipe tiveram uma aventura inesquecível a convite do Grupo CCR.
Em um simples dia de semana, a vida se desdobrou em tons de esperança para um grupo de crianças e adolescentes atendidos pelo Centro de Reabilitação e Convivência Pequeno Príncipe. Nos dias 16 e 24 de agosto, os pacientes embarcaram para uma aventura inesquecível, na qual puderam explorar e vivenciar as diversas áreas do Aeroporto Internacional Afonso Pena. Um mundo que, até então, parecia inalcançável se tornou possível por meio do convite do Grupo CCR – um dos investidores do Hospital.
Apesar de morarem em São José dos Pinhais, onde fica o aeroporto, nenhum paciente tinha vivenciado a emoção de estar a bordo de um avião; eles apenas observavam as aeronaves decolarem de longe. Como todos possuem algum tipo de deficiência e fazem uso de cadeira de rodas ou órteses, o passeio foi cuidadosamente adaptado e pensado com muita atenção aos detalhes. Cada criança e adolescente foi acompanhado por um responsável, além de profissionais do Pequeno Príncipe para auxiliar o processo.
Segundo Patricia Bertolini, psicóloga e gerente do Centro de Reabilitação e Convivência Pequeno Príncipe, experiências como essa despertam novos sonhos e estimulam uma postura positiva diante das dificuldades. “As crianças e adolescentes com deficiências e suas famílias têm uma rotina de tratamento bastante intensa. Além disso, enfrentam desafios sociais, econômicos e arquitetônicos. Ações como esta colaboram para a inclusão social, ao demonstrarem que com pequenas adaptações é possível que essas crianças convivam em sociedade de forma mais igualitária.”
Grupo CCR visita o Hospital
O Grupo CCR – do qual a CCR Aeroportos faz parte, por meio do Instituto CCR – é um dos investidores do Pequeno Príncipe. No dia 25 de agosto, parte da equipe pôde conhecer de perto o trabalho desenvolvido tanto no Hospital como no Centro de Reabilitação e Convivência.
Parte da equipe do grupo CCR foi recebida pela direção do Hospital.
Foi uma oportunidade para Alexandre Moretto, especialista em responsabilidade social da CCR Aeroportos, conhecer as duas estruturas da instituição. “É maravilhoso perceber o acolhimento e cuidado em cada detalhe desde crianças até familiares. E vai de encontro com nossos propósitos, de oferecer qualidade de atendimento.”
Gabriela Reis, analista de responsabilidade social do Instituto CCR, destacou também como foi gratificante poder ver a alegria das crianças durante a visita no aeroporto e também dos colaboradores. “Queremos trazer outras pessoas da CCR para conhecer o trabalho do Hospital. É incrível ver todo o trabalho que é feito por trás”, finaliza.
Elias realizou o sonho de ver bombeiros e aviões de perto.
Uma aventura inesquecível
Com o olhar atento e o sorriso no rosto, as crianças e adolescentes embarcaram em uma jornada única, que foi além das áreas comuns de um aeroporto. Para Elias Rafael Lopes de Lima, de 6 anos, que é atendido pelo Pequeno Príncipe desde os 3 meses, o ponto alto da experiência foi a simulação feita pelo Corpo de Bombeiros aeroportuário.
Segundo a mãe de Elias, Franciane Lopes de Lima, o menino, que faz tratamento de mielomeningocele e autismo, pôde realizar sonhos. “Com muito carinho e alegria, nos proporcionaram um dia para ficar na memória. Obrigada por esse lindo capítulo na vida do nosso Elias. Ele realizou o sonho de ver dois de seus hiperfocos [interesse intenso em determinado assunto] de perto – bombeiros e aviões – e ter muita história para contar.”
Davy se emocionou ao entrar em uma aeronave.
Mas a verdadeira magia aconteceu quando os pacientes entraram em uma dasaeronaves da Sideral Linhas Aéreas, parceira nesse projeto. Cada criança e adolescente foi acolhido pela equipe de bordo, que fez com que se sentissem verdadeiros passageiros. Eles exploraram os assentos, ouviram os anúncios de voo e até mesmo tiveram a oportunidade de experimentar um atendimento de bordo. Enquanto isso, a imaginação os levava a destinos desconhecidos.
Para Davy Henriky Ramos Porfírio, de 12 anos, o momento foi de muita alegria – sentimento que ele não tinha havia um tempo, segundo a mãe, Geiziane Naiara Ramos. “Ele passou recentemente por alguns procedimentos [o menino trata mielomeningocele e hidrocefalia desde os 3 anos no Pequeno Príncipe] muito complicados e fazia tempo que não o via tão feliz. Os olhinhos dele se encheram de lágrimas na hora de visitar a cabine do piloto – que ele achou muito gentil em nos deixar entrar. Só temos a agradecer a todos os envolvidos nessa experiência, a qual talvez nunca poderíamos ter.”
O momento de simulação feita pelo Corpo de Bombeiros aeroportuário envolveu todos os pacientes.
Sobre o Centro de Reabilitação e Convivência Pequeno Príncipe
Quando se trata de crianças com deficiências, além do cuidado hospitalar, o Complexo Pequeno Príncipe oferece uma unidade completa para reabilitação desse público. O Centro de Reabilitação e Convivência Pequeno Príncipe dispõe de uma ampla estrutura com salas de atendimento equipadas, sala de fisioterapia no solo e aquática, laboratório de marcha, parque adaptado e sala de realidade virtual. Os pacientes contam com o atendimento de uma equipe transdisciplinar, que inclui fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos e assistentes sociais. Além disso, a unidade oferece atividades de inclusão e convivência que visam a apoiar e fortalecer as famílias para a rotina que enfrentam.
O Pequeno Príncipe é signatário do Pacto Global desde 2019. A iniciativa presente nesse conteúdo contribui para o alcance do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS): Parcerias e Meios de Implementação (ODS 17).
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