Albinismo é distúrbio raro que precisa de cuidado multidisciplinar

Notícias

Albinismo é distúrbio raro que precisa de cuidado multidisciplinar

A condição é definida pela ausência ou diminuição importante na produção de melanina – pigmento que determina a cor da pele, dos olhos e do cabelo
13/06/2022
albinismo
Os sinais do albinismo vão além da cor da pele e dos cabelos, pois os pacientes apresentam um grande comprometimento também da visão.

O albinismo é determinado de forma genética e hereditária, com ausência ou diminuição importante na produção de melanina – pigmento que define a cor da pele, dos olhos e do cabelo. A prevalência mundial é de um para 20 mil nascidos vivos, sendo considerado uma condição rara na maior parte do mundo. Neste Dia Internacional de Conscientização sobre o Albinismo, o Pequeno Príncipe chama a atenção para a importância de um cuidado multidisciplinar para essas pessoas.

A condição pode acometer todos os grupos populacionais, independentemente de gênero, etnia e classe social. É classificada nas formas sindrômica (mais rara) e não sindrômica (albinismo ocular e oculocutâneo). “O albinismo é um distúrbio genético de caráter recessivo. Ou seja, o pai e a mãe precisam ser albinos ou serem portadores do gene que confere essas características”, explica a médica geneticista Josiane de Souza, do Hospital Pequeno Príncipe.

De acordo com a especialista, a partir do momento em que os pais têm um filho albino, a chance de o segundo filho também nascer com a condição é de 25%. Se o histórico de albinismo já existe na família, é possível fazer o diagnóstico intraútero. Entretanto, na maioria dos casos, a detecção é realizada posteriormente ao nascimento, com a avaliação clínica ou molecular, por meio do estudo do DNA.

Cuidados com o albinismo

A médica destaca que os sinais do albinismo vão além da cor da pele e dos cabelos, pois os pacientes apresentam um grande comprometimento também da visão. Isso ocorre devido à falta de melanina, considerada fundamental para o desenvolvimento dos olhos e da anatomia do nervo óptico, que conecta o cérebro aos olhos.

Por ser um problema genético, ainda não há um tratamento específico. Por isso, é essencial o acompanhamento multidisciplinar assim que o distúrbio seja detectado, que pode envolver pediatra, dermatologista, oftalmologista, neurologista, geneticista e imunologista.

“O principal desafio para esses pacientes é a vigilância constante, devido ao cuidado imprescindível com a exposição solar por risco de desenvolver carcinoma e também a questão visual que pode ser prejudicada com estrabismo, miopia, hipermetropia, fotofobia, astigmatismo, entre outros, prejudicando o convívio social, na escola e no trabalho”, finaliza.

Para prevenir complicações, especialmente com a pele e os olhos, é necessário:

  • evitar exposição solar;
  • aplicar protetor solar, com fator mínimo 50, ao sair de casa;
  • evitar medicamentos que levam à fotofobia;
  • usar óculos escuros com proteção recomendados por oftalmologistas;
  • utilizar acessórios como chapéu, sombrinha e tecido com proteção solar; e
  • realizar acompanhamento com especialistas necessários.

Acompanhe os conteúdos também nas redes sociais do Pequeno Príncipe e fique por dentro de informações de qualidade – Facebook, InstagramTwitterLinkedInYouTube

+ Notícias

05/12/2024

Pequeno Príncipe vence o Prêmio Líderes Regionais 2024

Hospital foi o ganhador da categoria Hors-Concours da premiação concedida pelo LIDE Paraná, com voto popular
04/12/2024

Pequeno Príncipe é o melhor do mundo em Resiliência Climática

Instituição foi reconhecida com o prêmio mundial Health Care Climate Challenge 2024 na categoria ouro
02/12/2024

Quais são as vacinas exigidas para viajar?

Com o turismo em alta no Natal e Ano-Novo, o Hospital Pequeno Príncipe reforça o cuidado com a saúde de toda a família
28/11/2024

Novembrinho Azul: criança pode ter câncer de próstata?

A campanha reforça a importância do diagnóstico precoce, além de cuidados com a saúde sexual e reprodutiva desde a infância
27/11/2024

Danielle Rauen visita o Hospital Pequeno Príncipe

A campeã paralímpica de tênis de mesa, que já foi paciente da instituição, exalou alegria e carisma e contagiou pacientes, familiares e profissionais
26/11/2024

Pequeno Príncipe conquista Prêmio Humanizar a Saúde 2024

Projeto Aprendendo e Praticando Cuidados Paliativos Integrado foi reconhecido na votação popular
Ver mais