A história de superação de Lucas no Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos
Neste 27 de setembro, descubra como um transplante de rim garantiu uma nova oportunidade de vida ao garoto, de 7 anos, que desde a gestação lutava contra um grave problema de saúde com o apoio das equipes do Hospital Pequeno Príncipe
O Hospital Pequeno Príncipe é como uma segunda casa para Lucas.
Neste 27 de setembro, Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos, vale a pena conhecer Lucas Corrêa de Souza. Ele tem apenas 7 anos e vive como um super-herói desde os primeiros instantes da sua vida. Ainda na gestação, o menino foi diagnosticado com uma malformação – chamada Válvula de Uretra Posterior (VUP) –, situação que colocou seus pais imediatamente em alerta e que marcou, desde então, importantes lutas e desafios na sua trajetória.
A família, natural de Belém, capital do Pará, partiu para Goiânia em busca de recursos que garantissem o pleno desenvolvimento do garoto. Desenganado pelos médicos, Lucas encontrou na resistência dos pais, Estevão Silveira de Souza e Thaynara Freitas Corrêa de Souza, apoio para brigar incansavelmente pela vida. Por meio de um amigo, o casal recebeu a indicação de procurar o Hospital Pequeno Príncipe, referência em procedimentos complexos como o transplante de rim.
Em Curitiba desde o fim de 2012, a família Souza viu sua rotina mudar drasticamente. Entre idas e vindas, foram inúmeros momentos na instituição. A partir do terceiro dia após o seu nascimento, o Pequeno Príncipe passou a ser a segunda casa de Lucas. “Até os 3 anos, foram incontáveis vezes que ele ficou no Hospital. Foram praticamente todos os meses”, relembrou o pai.
Lucas com parte da equipe de profissionais do Pequeno Príncipe: trajetória de amor e gratidão.
Sob acompanhamento da médica nefrologista pediátrica Mariana Faucz Munhoz da Cunha, responsável pelo programa de transplante renal do Pequeno Príncipe, Lucas batalhou heroicamente – dia após dia – por uma oportunidade de superar um grave problema. Foram 7 anos até o grande dia: o transplante de rim, realizado no início deste segundo semestre. “É importante reforçar que cada doação significa salvar a vida de mais de 10 pessoas, mudando a história de muitas famílias. A doação significa esperança, renascimento. E isso fica muito claro quando olhamos o sorriso do Lucas e dos seus pais, a Thaynara e o Estevão. É uma nova vida que se inicia. E ilustra o que vemos nos olhos de todos os pacientes e de todas as famílias que são contempladas com um transplante”, completou a especialista.
Após o procedimento, Lucas surpreendeu os pais. “É outra criança. Tem outra forma de ver as coisas, de um modo geral. Outra energia, outro apetite. Esbanja saúde, está superbem. Na primeira semana nem parecia que foi transplantado. O transplante trouxe uma vida nova para ele. Está muito mais esperto, ativo e sorridente. Ele mudou fisicamente e emocionalmente”, completou Estevão.
Para o pai de Lucas, falar do Pequeno Príncipe é muito especial. “Somos suspeitos, atravessamos o país para ser atendidos aqui. Desde o primeiro momento, amamos. No Hospital recebemos as notícias mais desafiadoras, mas também as mais maravilhosas. No mínimo, nesse tempo, passamos com certeza, somando tudo, um ano inteiro no Hospital ou até mais. Sempre vimos amor em tudo e hoje somos colaboradores por meio do Gols Pela Vida”, explicou.
A médica nefrologista pediátrica Mariana Faucz Munhoz da Cunha, responsável pelo programa de transplante renal do Pequeno Príncipe, acompanha Lucas desde antes do seu nascimento.
Referência Considerado um dos principais centros de transplante pediátrico do Paraná, o Hospital Pequeno Príncipe reforça a importância desse gesto para salvar vidas. Por isso, a conscientização de toda sociedade é fundamental. “A doação de órgãos e um ato de amor ao próximo! Representa a vontade de doar parte de si, de forma incondicional. Nós realizamos transplantes de órgãos e tecidos há mais de 30 anos, com o objetivo de salvar mais vidas, dentro dos princípios da beneficência, não maleficência, equidade e respeito às autonomias e dignidade humana. Todos os programas de transplantes do Pequeno Príncipe cumprem os valores éticos e morais estabelecidos pela instituição e corpo clínico. A cultura de doação de órgãos e tecidos deve estar presente na consciência da sociedade e, para tal, é fundamental a confiança nos serviços médicos transplantadores”, reiterou o diretor técnico, o médico Donizetti Dimer Giamberardino Filho.
Apesar da pandemia do coronavírus, a instituição realizou, até agosto de 2020, 141 transplantes, sendo que em 2019 o total foi de 196 procedimentos nesse mesmo período. Infelizmente, a falta de informação e o preconceito ainda limitam a ampliação do número de doações.
“A cultura de doação de órgãos e tecidos deve estar presente na consciência da sociedade e, para tal, é fundamental a confiança nos serviços médicos transplantadores”, diz o diretor técnico do Hospital Pequeno Príncipe, o médico Donizetti Dimer Giamberardino Filho.
Conheça o CIHDOTT
O psicólogo Bruno Mader faz parte da Comissão.
O Hospital Pequeno Príncipe mantém a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT). Formada por uma equipe multiprofissional, atua com o objetivo de tornar o processo de doação mais ágil, eficiente e de acordo com os parâmetros éticos e morais. A equipe tem a responsabilidade de contatar a família do paciente com parada cardiorrespiratória evoluindo para óbito ou suspeita de morte cerebral, explicar como funciona a doação de órgãos para transplante, quais os benefícios que gera e como os familiares precisam proceder para autorizar. “A doação de órgãos é um ato seguro, sigiloso e justo que representa uma das formas mais belas de solidariedade a quem precisa de ajuda. É seguro, pois só doa quem quer, ninguém pode ser forçado a doar órgãos. É sigiloso, pois quem doa não sabe para quem doou e quem recebe não sabe de quem recebeu. É justo, pois não há dinheiro ou condição social que favoreça e adiante o processo. Para ser um doador de órgãos, é preciso avisar sua família. São eles que decidirão quando for a hora e a vontade do doador pesa muito no momento de doar. Por isso, é muito importante que conversemos sobre doação de órgãos, desmistificando e promovendo conhecimento”, diz o psicólogo do Hospital Pequeno Príncipe, Bruno Mader, integrante do CIHDOTT.
Evento reforça o compromisso com a qualificação em saúde infantojuvenil e promoveu debates sobre vacinação, saúde mental, uso de telas, TEA e espiritualidade na infância
A proteção da infância e adolescência é um compromisso de todos. Toda a sociedade deve estar atenta e pronta para agir diante de qualquer sinal de violência
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