“A pandemia é uma fase, amanhã é um novo dia” - Hospital Pequeno Príncipe

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“A pandemia é uma fase, amanhã é um novo dia”

O recepcionista Samuel Natalino Inácio teve COVID-19, contou com o apoio do Pequeno Príncipe para ficar isolado da família e é grato pelo acolhimento recebido da instituição durante esse período
21/09/2020

Estar em um hospital durante a pandemia do coronavírus é um aprendizado e também um desafio constante. Samuel Natalino Inácio, de 22 anos, é recepcionista da Emergência SUS do Pequeno Príncipe, seu papel é realizar o primeiro contato com os familiares e pacientes, com o olhar atento e empático das necessidades de cada um. No período em que houve um grande aumento de casos de coronavírus em Curitiba, o profissional buscou o apoio do Hospital para se distanciar de sua família.

“Além do compromisso em proteger e cuidar das crianças e adolescentes que nos procuram, eu tinha muito medo de contaminar meus familiares em casa, caso pegasse COVID-19. A minha sobrinha mora comigo e é como se fosse uma filha para mim. Então, conversei com a minha supervisora que me ajudou a encontrar uma solução”, lembra Samuel.

Suporte fundamental
Com o apoio do Pequeno Príncipe, Samuel mudou-se para um alojamento disponibilizado pela instituição em parceria com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP). A vida é imprevisível e o que ele não imaginava é que, uma semana depois da mudança, se contaminaria pelo coronavírus. “Trabalho em dois lugares, faço faculdade, tenho uma rotina agitada e, de repente, me vi isolado de tudo e todos. Essa foi a parte mais difícil”, desabafa.

Antes de testar positivo para a COVID-19, o pensamento de Samuel era semelhante a muitos: “isso não vai acontecer comigo”. Até porque, de acordo com ele, os cuidados eram redobrados tanto no Hospital como fora do trabalho. Apesar do susto, o recepcionista não precisou ficar internado.

“O primeiro dia foi o mais difícil. Eu não tive sintomas, apenas um pico de febre – que me levou a procurar a UPA mais próxima de casa. Inclusive, achei que meu teste daria negativo. Quando positivei, entrei em desespero. Mesmo não sendo do grupo de risco, nunca se sabe como o organismo vai reagir. Com o passar dos dias, fui ficando mais calmo e colocando meus estudos em dia, já que faço faculdade de Administração”, relata Samuel.

Durante o período de isolamento, Samuel contou com o apoio do Pequeno Príncipe e de profissionais de diferentes áreas, que deram todo o suporte necessário. “O cuidado do Hospital é muito importante em todas as etapas que passei. A instituição oferece o acolhimento quando necessário, mas também está preocupada em fornecer todo o material de segurança para nós. Nunca faltou nada no sentido de prevenção.”

Um novo olhar
A pandemia fez com que Samuel olhasse para as coisas simples da vida de uma forma diferente. Estar com a família e amigos, tomar um café da tarde em um dia qualquer e poder abraçar quem se ama, não tem preço. “Mas precisamos ter em mente que a pandemia é uma fase, amanhã é um novo dia, onde uma nova oportunidade existe”, reflete o profissional.

Ao voltar para o trabalho, Samuel sentiu ainda mais energia em fazer a diferença. “Eu estava ansioso para voltar. E deixo o recado que é importante cuidar da nossa saúde para então cuidar dos pacientes”, finaliza.

Nas próximas segundas-feiras, você é convidado a conhecer as histórias de profissionais que relatam sentimentos e situações vivenciadas em meio à pandemia da COVID-19. Acompanhe! 

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