2024 no Pequeno Príncipe: conquistas e realizações especiais

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2024 no Pequeno Príncipe: conquistas e realizações marcaram o ano

A instituição celebrou marcos na assistência, no ensino e na pesquisa, e se fortaleceu para ampliar o impacto e perenizar a missão
23/12/2024
2024 no Pequeno Príncipe
2024 no Pequeno Príncipe teve motivos para celebrar, comemorar e agradecer.

O ano de 2024 foi marcado por muitas conquistas e realizações no Pequeno Príncipe. Na assistência, diversos marcos foram comemorados, como os 35 anos do primeiro transplante de órgão sólido e os 20 anos do Ambulatório de Doenças Raras. No ensino, a Faculdades alcançou nota máxima na avaliação de recredenciamento do MEC. Os cursos de Medicina, Biomedicina e Farmácia também obtiveram nota máxima na avaliação do órgão. Já no Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, diversos projetos foram aprovados em importantes editais de financiamento. O futuro também foi uma prioridade, com o grande projeto de ampliação, o Pequeno Príncipe Norte. Com o apoio da sociedade, está sendo construído um legado de vida e saúde para os meninos e meninas de todo o Brasil.

Veja como foi 2024 no Pequeno Príncipe

Em 2024, Gabriel completou seu primeiro ano de vida. Rony comemorou seu 43.º aniversário. Eles não se conhecem, mas suas histórias têm algo em comum: um transplante de órgão realizado no Pequeno Príncipe, que deu a ambos uma nova chance de vida.

Gabriel fez um transplante cardíaco com apenas 3 meses de vida.

Trinta e cinco anos separam as duas histórias. O transplante de rim realizado em Rony, em 1989, foi o primeiro de órgão sólido da história do Pequeno Príncipe e abriu caminhos para o avanço de técnicas, procedimentos e cuidados que foram tornando-se cada vez mais complexos. Tão complexos, a ponto de as equipes conseguirem fazer o transplante cardíaco em Gabriel em 2024, quando ele tinha apenas 3 meses de vida e quatro quilos.

Além dos 35 anos do primeiro transplante de órgão sólido, em 2024 o Pequeno Príncipe comemorou diversos outros marcos da sua centenária história de cuidado: 20 anos do primeiro transplante cardíaco, 20 anos do Ambulatório de Doenças Raras, 25 anos do Centro de Vacinas e a realização do transplante de medula óssea de número 500. Também consolidamos o programa de telessaúde, que hoje contribui para a qualificação do atendimento na atenção primária em alguns municípios do Paraná e de São Paulo, e é uma referência para segunda opinião em casos de alta complexidade.

A capacidade do Pequeno Príncipe de cuidar de pacientes com quadros muito complexos, de forma humanizada e com excelentes resultados, faz da instituição um lugar único. São muitas as iniciativas inovadoras nestes 105 anos de história. Em 2024, a instituição manteve 47 serviços de assistência, ensino e pesquisa, um centro de atendimento a doenças raras e um centro de reabilitação e convivência – todos voltados à infância e adolescência –, que atenderam mais de cem mil crianças e formam cerca de 150 profissionais de saúde.

Essa grande estrutura fez com que a instituição conquistasse, pelo quarto ano consecutivo, o reconhecimento de melhor hospital da América Latina com atuação em pediatria, no ranking da revista norte-americana Newsweek.

2024 no Pequeno Príncipe
Pelo quarto ano consecutivo, a instituição foi reconhecida como melhor hospital pediátrico da América Latina.

Saúde no presente e no futuro

Para conseguir ampliar o número de atendimentos, o Pequeno Príncipe deu dois importantes passos em 2024. O primeiro deles foi a inauguração de uma nova UTI, ainda no primeiro trimestre, com oito leitos, que está dedicada aos pacientes da cardiologia.

A instituição avançou na construção do Pequeno Príncipe Norte, projeto de expansão.

O segundo passo foi o início da construção do Pequeno Príncipe Norte, projeto de expansão da instituição que reúne em um único espaço um hospital-dia, um hospital de alta complexidade, um prédio de ambulatórios, a sede do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe e da Faculdades Pequeno Príncipe, um centro cultural e jardim botânico. O primeiro ano de trabalho trouxe avanços importantes: terraplanagem, macrodrenagem, cisternas, demolições e central elétrica se encontram em fase final. Também já está de pé a guarita principal, que organiza o fluxo de veículos e pedestres.

E ainda se destacaram no ano a reforma do Ambulatório de Oncologia, Hematologia e Transplante de Medula Óssea, que havia sido destruído em um incêndio no ano anterior, e a construção de uma rampa que interliga todos os andares do Hospital, criando uma rota segura de evacuação em casos de emergência.

Também foi construído o Jardim Terapêutico, no Centro de Reabilitação e Convivência Pequeno Príncipe: um espaço cuidadosamente projetado para promover o bem-estar físico, emocional e psicológico de crianças, adolescentes, familiares e colaboradores do Hospital. Integrando elementos da natureza e do design, o jardim oferece um ambiente acolhedor que contribui para a recuperação dos pacientes e proporciona momentos de tranquilidade e conforto em meio aos desafios do tratamento médico.

Ensino e pesquisa

O ensino e a pesquisa avançaram, com iniciativas como o II Encontro Internacional de Especialidades em Pediatria, pesquisas clínicas gerenciadas e estudos pioneiros publicados em 2024.

Foram celebrados os 18 anos do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, que segue como referência em ciência translacional, ajudando a transformar descobertas em benefícios reais para nossos pacientes. Os cientistas do Instituto publicaram cerca de 300 artigos no quadriênio em avaliação pela Capes, que engloba os anos de 2021 a 2024. Nesse mesmo período, foram formados mais de 60 mestres e doutores.

O Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe foi aprovado em importantes editais de financiamento.

Outro grande destaque do ano no Instituto de Pesquisa foi a aprovação de diversos projetos em editais de financiamento, além da conquista de apoio financeiro direto para alguns estudos. Somadas, essas conquistas representam um financiamento de cerca de R$ 21 milhões. Alguns projetos já estão em execução, e outros terão os recursos liberados em 2025.

A Faculdades Pequeno Príncipe comemorou os 21 anos com a nota máxima alcançada na avaliação de recredenciamento realizada pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). O curso de graduação em Medicina completou dez anos e também obteve nota máxima na avaliação do MEC.

Mobilização da sociedade

Ao longo de 2024, foram muitas as iniciativas para mobilizar a sociedade em prol da causa da saúde infantojuvenil. O grande destaque foi o Jogo Pelé Pequeno Príncipe Legends, que reuniu 28 mil pessoas na Ligga Arena, em Curitiba, para assistir a uma partida solidária entre o Barça Legends e a Seleção Pelé Pequeno Príncipe Legends. Além de arrecadar fundos para as atividades de pesquisa da instituição, o evento teve como objetivo homenagear o rei Pelé, que emprestou seu nome para a unidade de pesquisa.

A instituição mobilizou o poder público e instituiu o Dia do Rei Pelé – comemorado em 19 de novembro, data de realização do seu milésimo gol. Foi honrado o legado levando para o campo um time estrelado de jogadores, acompanhados de crianças em tratamento e profissionais dedicados que diariamente ajudam a escrever histórias de superação.

O Jogo Pelé Pequeno Príncipe Legends reuniu 28 mil pessoas em prol da saúde infantojuvenil.

Humanização

“Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana seja apenas outra alma humana.” A frase de Carl Jung – que, de forma muito poética, aborda a importância da empatia nas relações humanas – pode ser usada para descrever o “jeito de ser e fazer” do Pequeno Príncipe, um jeito que reconhece, acolhe e respeita a história e as necessidades de cada paciente e sua família. Um jeito que entende a criança e o adolescente como sujeitos de direitos e que trabalha diariamente para assegurar tais direitos.

É esse jeito que permite que histórias incríveis aconteçam nos quartos, corredores, brinquedoteca, biblioteca e demais espaços do Hospital. A pequena Sylvia, por exemplo, colocou toda a equipe do Serviço de Transplante de Medula Óssea (TMO) para dançar e comemorar com ela o sucesso do seu transplante. A Laura aprendeu a ler enquanto estava hospitalizada. E a Amanda se tornou arte-educadora após descobrir a arte durante o período em que esteve internada no Hospital, anos atrás. “Enquanto os médicos curavam o meu corpo, a arte curava a minha alma”, revelou.

A Sylvia colocou toda a equipe para dançar e comemorar com ela o sucesso da pega da medula.

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