Georgetown University destaca a excelência do Pequeno Príncipe

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Georgetown University destaca a excelência do Complexo Pequeno Príncipe

A qualidade do Biobanco e a diversidade genética brasileira foram ressaltados como pontos fortes no relatório técnico elaborado
05/05/2025
Georgetown University e Pequeno Príncipe
O relatório técnico foi elaborado por pesquisadores da Georgetown University (EUA) após a visita à instituição.

O Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe recebeu, em meados de março, o relatório técnico elaborado por pesquisadores da Georgetown University (EUA) após a visita, realizada em agosto do ano passado, às unidades do Complexo Pequeno Príncipe – o Instituto, o Hospital e a Faculdades. O documento destaca a solidez da infraestrutura científica, bem como o alto nível acadêmico, comparável ao de instituições norte-americanas. Além disso, reforça o compromisso de ambas as instituições com a continuidade da parceria científica na área de oncologia pediátrica, com foco especial nos tumores do sistema nervoso central (SNC).

A colaboração internacional entre o Instituto de Pesquisa e a Georgetown University, com ênfase em pesquisas epidemiológicas, genéticas e clínicas sobre tumores do SNC, que são os mais comuns na infância, vem sendo desenvolvida há mais de um ano. Para a pesquisadora Luciane Regina Cavalli, do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, e coordenadora das pesquisas, trata-se de uma aliança estratégica ao avanço científico na área. “Essas colaborações internacionais são fundamentais para impulsionar avanços científicos de pesquisa básica, translacional e clínica, não apenas para os dois países envolvidos, mas para a área oncológica pediátrica global”, afirma.

Destaques do relatório da Georgetown University (EUA)

Entre os destaques do relatório está a relevância da diversidade genética da população brasileira para estudos epidemiológicos e genéticos, o que pode ampliar a aplicabilidade dos resultados em diferentes contextos populacionais. O documento também ressalta a qualidade técnica do Biobanco, que, segundo os pesquisadores da Georgetown, poderá viabilizar estudos multicêntricos com amostras biológicas de alto padrão, promovendo análises integradas entre biologia molecular, epidemiologia e medicina de precisão.

A capacitação de jovens pesquisadores brasileiros também é uma das metas do projeto. Em 2025, já está prevista uma segunda etapa de intercâmbio: após a vinda dos cientistas norte-americanos a Curitiba, será a vez de a equipe do Instituto de Pesquisa visitar a Georgetown University, para reuniões técnicas e definição de novas frentes de trabalho.

“Essa colaboração fortalece a pesquisa básica e translacional das instituições brasileiras ao proporcionar acesso a tecnologias avançadas, padronização de protocolos e desenvolvimento de diversas pesquisas clínicas colaborativas”, observa Luciane.

Outro ponto relevante é o envolvimento de órgãos públicos brasileiros, como o Instituto Nacional de Câncer (Inca) e a Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba. Nesse sentido, as parcerias buscam traduzir os achados da pesquisa em políticas públicas mais eficazes para o enfrentamento do câncer infantil no Brasil.

Em longo prazo, a colaboração entre o Instituto de Pesquisa e a Georgetown University também prevê a captação conjunta de recursos em agências nacionais e internacionais de fomento à pesquisa. “Essa abordagem multidisciplinar fortalece a identificação de biomarcadores, alvos terapêuticos e a aplicação dos dados laboratoriais na prática clínica”, finaliza a pesquisadora.

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