Muitas vezes, os sintomas do câncer são confundidos com doenças comuns da infância. Por isso é importante que pais e responsáveis fiquem atentos aos seguintes sinais:
Diagnóstico precoce é fundamental no combate ao câncer infantil
Referência no tratamento oncológico de crianças e adolescentes há mais de 50 anos, o Hospital Pequeno Príncipe é o maior serviço pediátrico do Paraná na área, de acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde. Por conta dessa expertise e também da necessidade de discutir o assunto, a instituição, em sua quarta live voltada aos cuidados com o público infantojuvenil, destacou o tema “A Importância do Diagnóstico Precoce nos Casos de Câncer Infantil”.
O painel, realizado nessa quarta-feira (26/8), contou com a participação da oncologista pediátrica do Pequeno Príncipe, Ana Paula Kuczynski, que abordou questões essenciais e ainda esclareceu dúvidas enviadas pelas redes sociais. Primeira causa de morte entre crianças e adolescentes (de 0 a 19 anos) no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a doença exige atenção especial.
Transmitido pelo perfil do Hospital no Instagram, o bate-papo virtual, realizado a cada 14 dias, sempre às quartas-feiras, às 17 horas, salientou a importância do diagnóstico precoce, além dos sintomas e principais tipos de câncer verificados na infância e adolescência. Também participaram das lives o vice-diretor técnico do Pequeno Príncipe, o infectologista pediátrico Victor Horácio de Souza Costa Júnior, que esclareceu dúvidas importantes no painel “Retorno às Aulas e Pandemia – Quais as Perspectivas em Meio ao Cenário Atual?”, a médica imunologista pediátrica do Hospital Pequeno Príncipe e pesquisadora do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, Carolina Prando, que abordou o tema “Seu Filho tem Infecções de Repetição?”, e o gastroenterologista pediátrico Mário Vieira, que falou sobre “Alergias Alimentares”.
Diagnóstico precoce
Ana Paula Kuczynski, que também coordena a Residência Médica em Cancerologia Pediátrica do Pequeno Príncipe, lembra que o câncer infantil tem uma incidência de 1 a 2 casos a cada 10 mil crianças, ou seja, é um problema que exige observação e cuidado da família e profissionais da saúde. “É uma doença grave e é preciso ficar em alerta para os principais sintomas”, reiterou.
Os cânceres em crianças e adolescentes são considerados mais agressivos e se desenvolvem rapidamente. Por outro lado, os pacientes – nessa faixa etária – respondem melhor ao tratamento e as chances de cura são maiores. Por essas e outras razões, o diagnóstico precoce é fundamental. “Se descoberta ainda no começo, maiores são as chances de cura e os tratamentos não são tão agressivos na fase inicial”, comentou a especialista.
A leucemia é o tipo mais comum de câncer no público infantojuvenil. Na sequência, vem os tumores do sistema nervoso central e os linfomas. “Se tratadas precocemente, as crianças também têm menos efeitos colaterais”, completou a médica.