Contribuintes têm até o dia 29 de dezembro para doar parte do IR em prol do Pequeno Príncipe

Diante do cenário econômico desfavorável e do subfinanciamento na área da saúde, instituições filantrópicas, como o Hospital Pequeno Príncipe, encontraram nos recursos provenientes da Renúncia Fiscal uma possibilidade de garantir a manutenção de seus trabalhos. Com parte do Imposto de Renda 2016, pessoas físicas e jurídicas podem contribuir com inúmeros projetos.

Para os contribuintes que desconhecem essa possibilidade de apoio, a boa notícia é que é possível destinar uma parcela do IR 2016 até o dia 29 de dezembro. No caso do maior hospital exclusivamente pediátrico do país, o site Doe Pequeno Príncipe traz o passo a passo para que pessoas físicas e jurídicas façam a Renúncia Fiscal.

Vale lembrar que pessoas físicas com formulário de declaração completa podem doar até 6% do imposto devido ao Fundo da Infância e da Adolescência (FIA). Ao fazer a contribuição no prazo limite (29 de dezembro), o Hospital Pequeno Príncipe emite um boleto com valor baseado na declaração de 2015. Dessa forma, o montante pago é subtraído do total a ser pago ou soma-se ao valor a ser restituído no imposto de 2016. Pessoas jurídicas podem doar até 9%.

História
Com quase 100 anos de história, o Pequeno Príncipe teve, em 2015, 62% dos seus atendimentos realizados pelo SUS em mais de 30 especialidades. No ano passado foram 311.492 atendimentos ambulatoriais, 20.031 cirurgias e 23.231 internações. Diante da grave crise vivida por hospitais filantrópicos, o apoio de toda sociedade é fundamental para a manutenção dos trabalhos. “Em um momento delicado de crise econômica em todos os setores do nosso país, contamos mais uma vez com a sensibilidade do contribuinte. O processo é simples e permite ao doador acompanhar em que seu dinheiro é usado. Para nós, essas doações são fundamentais”, explica a diretora executiva do Hospital Pequeno Príncipe, Ety Cristina Forte Carneiro.

Apesar de todos os esforços, hoje menos de 2% das pessoas físicas utilizam essa modalidade, ou seja, mais de R$ 4,56 bilhões deixam de ser direcionados para a área da saúde no Brasil. No caso das pessoas jurídicas, apenas 42% do potencial de Renúncia Fiscal é aproveitado no momento.