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Márcia Bandeira: compromisso com a reumatologia pediátrica
Desde os 6 anos, Márcia Bandeira sabia que estava destinada a cursar Medicina. Durante a faculdade, uma experiência como voluntária no Pequeno Príncipe fez com que se apaixonasse pelo atendimento a crianças e adolescentes. Decidiu, assim, que sua carreira seria dedicada à saúde infantojuvenil. Há 34 anos na instituição, a reumatologista transforma a vida de meninos e meninas por meio do atendimento humanizado e dedicação incondicional.
Origem do amor pela medicina
“O interesse pela profissão surgiu de forma curiosa. Fui uma criança que visitava prontos-socorros com frequência, pois era uma criança muito ‘arteira’. Fraturei algumas vezes os braços e tive algumas suturas ao longo da infância. Isso fez com que eu estivesse envolvida no ambiente hospitalar. E, aos 6 anos de idade, já sabia que queria estudar medicina. No início, foi um pouco difícil, já que não tínhamos esse histórico na família. Porém, o tempo passou, e essa vontade perdurou até a faculdade.”
Trajetória profissional
“Iniciei a minha jornada na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). No terceiro ano de curso, fui voluntária no Pequeno Príncipe na área de puericultura e emergência. Assim, tive a certeza de que queria me especializar no atendimento de crianças e adolescentes. Após fazer a residência de pediatria, também no Hospital, fiquei um tempo estudando fora do país. Quando voltei, o médico Loris Janz Júnior, que era chefe da reumatologia, me abriu as portas e, agora, somos companheiros de trabalho. No total, já são 34 anos na instituição.”
Evolução do Complexo Pequeno Príncipe
“Com o aumento do número de pacientes, houve uma expansão na equipe de profissionais e nas instalações, como ambulatórios, laboratórios e o Centro de Imagem. Esse crescimento foi integrado e aconteceu de forma associativa. Além disso, com a globalização da medicina, os pacientes do Pequeno Príncipe recebem os melhores tratamentos. Temos a assistência, o ensino e a pesquisa como o foco do crescimento da especialidade e, também, somos um dos poucos serviços brasileiros que têm residência em reumatologia pediátrica.”
Histórias marcantes
“A aderência do tratamento depende do vínculo que as crianças e adolescentes têm com o médico e, dessa forma, com o passar do tempo, nos tornamos parte da família. Conheço uma paciente que, devido à doença, perdeu a visão. Quando chegou ao consultório, a primeira coisa que queria era tocar o meu sapato, para saber qual era o modelo, pois sabia que eu estava sempre de salto. Foi um momento emocionante. Além disso, há crianças que foram pacientes da reumatologia e que optaram por fazer Medicina. É gratificante saber que, de alguma forma, fiz parte dessa decisão.”
“O Pequeno Príncipe é minha segunda casa. Me sinto tão bem aqui quanto me sinto no meu próprio lar. […] Agradeço por fazer parte dessa equipe e por todo o apoio que a instituição me proporciona.”
Segunda casa
“O Pequeno Príncipe é minha segunda casa. Me sinto tão bem aqui quanto me sinto no meu próprio lar. É um oásis dentro da pediatria nacional e internacional, com acesso ao tratamento de ponta. Agradeço por fazer parte dessa equipe e por todo o apoio que a instituição me proporciona.”
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