Pais e cuidadores que utilizam a educação positiva contribuem para a formação de indivíduos mais seguros e responsáveis.
Conectar-se com a criança cria nela a sensação de segurança, confiança, abertura e proximidade. As experiências vividas na Primeiríssima Infância, período da gestação aos 3 anos de idade, impactam a formação da personalidade e do comportamento dos pequenos. Nesse sentido, a educação positiva surge como uma abordagem essencial que estabelece as bases para um desenvolvimento emocional e cognitivo saudável.
O que é a educação positiva?
É uma conduta que busca ensinar e guiar as crianças por meio do respeito mútuo, da empatia e do entendimento das necessidades individuais. Além disso, concentra-se em fortalecer os vínculos emocionais e em promover a cooperação e a autonomia dos pequenos – ao contrário de métodos punitivos, como castigos e chantagens, que podem gerar medo e ressentimento.
Os pais e cuidadores que utilizam essa abordagem contribuem para a formação de indivíduos mais seguros, responsáveis e capazes de construir relacionamentos positivos ao longo da vida.
Quais são os pilares da educação positiva?
Respeito mútuo: ouvir e validar os sentimentos e perspectivas da criança, enquanto se mantém firme nas orientações e limites necessários.
Conexão emocional: envolve tempo de qualidade, atenção e amor incondicional, criando um ambiente seguro e acolhedor.
Foco na solução: em vez de punir comportamentos indesejados, incentiva a busca por soluções que ensinem a criança a corrigir seus erros e a fazer melhores escolhas no futuro.
Encorajamento: valoriza os esforços e progressos da criança, em vez de focar apenas nos resultados, promovendo a autoestima e a confiança.
Educação não violenta: rejeita qualquer forma de punição física ou verbal, optando por métodos que promovam o aprendizado e o crescimento.
A educadora Dreice Duarte, do Hospital Pequeno Príncipe, explica que, antes de optar por uma abordagem opressora, que gere distanciamento, é importante buscar validar as emoções das crianças e conectar-se com elas. “O adulto precisa ter consciência que a criança ainda não tem maturidade cerebral para lidar com as emoções, principalmente a raiva, o medo e a frustração. O comportamento desafiador do pequeno não deve ser interpretado como rebeldia e enfrentamento. Essas atitudes só estão evidenciando necessidades que eles ainda não sabem expressar”, aponta.
Para uma relação saudável com as crianças, é importante conectar-se com elas.
Dicas para uma relação saudável com as crianças
– Tenha empatia com a criança, pratique a escuta ativa e desenvolva uma comunicação positiva e sem julgamentos.
– Compartilhe seus pensamentos e emoções, afinal você é o maior exemplo para ela.
– Valide as emoções da criança para que ela se sinta compreendida.
– Elogie a criança de forma construtiva. Além disso, demonstre cuidado e carinho por meio de abraços e de afeto.
– Cumpra o que prometer e seja coerente com o que disser.
O objetivo do Programa Primeiríssima Infância do Hospital Pequeno Príncipe é empoderar os cuidadores, durante o tempo de internamento, por meio do compartilhamento de informações e reflexões sobre temas relacionados ao desenvolvimento infantil. Essa troca de informações com os pais ou responsáveis pelos pacientes ocorre por meio de rodas de conversa e diversas oficinas – como as de musicalização, relaxamento, brinquedos e brincadeiras, shantala e leitura.
Confira, na playlist a seguir, mais informações sobre a Primeiríssima Infância:
O Pequeno Príncipe é signatário do Pacto Global desde 2019. A iniciativa presente nesse conteúdo contribui para o alcance do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 3: Saúde e Bem-Estar (ODS 3).
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