Rosaria Demari de Brito: mais de duas décadas zelando pelo Hospital

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Rosaria Demari de Brito: mais de duas décadas zelando pelo Hospital

“Amo as crianças e a causa do Pequeno Príncipe. Sou muito feliz e realizada por atuar nesta instituição. Quando alguém pergunta onde eu trabalho, tenho orgulho de dizer que é no Pequeno Príncipe.”
13/11/2023

 

Rosaria Demari de Brito
Rosaria Demari de Brito atua há 24 anos no Pequeno Príncipe.

Há 24 anos no Pequeno Príncipe, a profissional da Higienização Rosaria Demari de Brito se sente realizada em fazer parte de uma instituição centenária e com uma causa nobre como a do Hospital. Natural de Londrina (município localizado na Região Norte do Paraná), chegou a Curitiba ainda na juventude. Na capital, casou-se, teve um filho e encontrou no Pequeno Príncipe a realização profissional. Querida e amada por todos que a conhecem, Rosaria transborda simpatia e gentileza, cuidando com muito zelo da instituição.  

Encontro com o Pequeno Príncipe

“Em 1999, uma vizinha levou meu currículo ao Hospital Pequeno Príncipe, pois a empresa onde eu trabalhava havia fechado. Fui chamada para a entrevista, passei no teste e, no mesmo dia, comecei a trabalhar. O primeiro lugar em que atuei foi na higienização da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal. Foi uma experiência muito especial. Ver os bebês tão pequenos e frágeis deixava meu coração apertado, mas me impulsionava a continuar atuando por eles. Depois da UTI Neonatal, passei a higienizar a unidade de internação do Serviço de Oncologia e Hematologia do Hospital, no qual fiquei 12 anos. Sempre dou o meu melhor na limpeza, tento fazer o mínimo de barulho possível e sempre com amor.”

Carinho demonstrado pelos pacientes

“Algumas crianças internadas têm o costume de me chamar de vó. Um desses pacientes não tinha calçado para usar, mas como era pequeno e não andava muito não fazia tanta falta. Um dia, senti a vontade de dar um tênis para ele. Conversei com a mãe, e ela aceitou o presente. Na próxima vez que entrei no quarto para fazer a limpeza, vi um pezinho balançando no alto. Conversei com a família, e o paciente não parava de balançar o pé. A mãe então falou: “Olha só, vó. Ele quer mostrar para você os novos sapatos dele.” Naquele dia fiquei extremamente feliz por ver o sorriso no rosto daquela criança. Lembro de um paciente que conheci que reconhecia até meus passos. Sabia quando eu estava passando pelo corredor. Tenho muitas histórias.”

Amizade para a vida toda

“No Pequeno Príncipe, fiz mais do que colegas, fiz amigas que vou levar para a vida. Uma das minhas amigas do Hospital foi minha dupla de trabalho por 12 anos. Nunca fomos para casa brigadas, até hoje somos amigas. Na instituição é assim, um ajuda o outro. Eu sempre falo que precisamos ser gentis em qualquer situação, porque nunca sabemos o que a outra pessoa está passando. Isso deve ser levado mais a sério ainda no Hospital.”

Luto

“Há quatro anos, vivi um dos piores dias da minha vida, o falecimento do meu único filho, que tinha 40 anos de idade. Ele era uma pessoa maravilhosa, eu o amava muito. Nessa época, fiquei muito triste, mas o Hospital ofereceu todo o suporte que precisei. Muitos amigos e colegas de trabalho também estiveram ao meu lado, dando apoio e forças para que eu continuasse vivendo. Minha supervisão foi muito acolhedora e sensível ao me trocar de setor, e passei a fazer a higienização do vestiário, na entrada de colaboradores do Pequeno Príncipe. Isso foi muito bom para mim. Vivi muitas fases da minha vida atuando no Hospital.”

“Amo as crianças e a causa do Pequeno Príncipe. Sou muito feliz e realizada por atuar nesta instituição. Quando alguém pergunta onde eu trabalho, tenho orgulho de dizer que é no Pequeno Príncipe.”

Orgulho em pertencer ao Pequeno Príncipe

“Eu podia já ter saído do Hospital, mas não saí porque amo o que eu faço. Amo as crianças e a causa do Pequeno Príncipe. Sou muito feliz e realizada por atuar nesta instituição. Quando alguém pergunta onde eu trabalho, tenho orgulho de dizer que é no Pequeno Príncipe. Quando passei a fazer parte do quadro de colaboradores da instituição fiquei muito grata, porque achei que não ia passar nem na experiência. Desde esse dia, já se passaram 24 anos. Eu estou muito feliz pela trajetória que trilhei.”

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