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Nilton Kiesel Filho: o pediatra que transforma desafios em oportunidades
Natural de Blumenau, Santa Catarina, Nilton Kiesel Filho se mudou para Curitiba ainda adolescente, para seguir carreira na medicina. Durante a faculdade, teve o primeiro contato com o Pequeno Príncipe, o que consolidou seu amor pela pediatria. Fez residência na instituição e, alguns anos depois, concluiu um mestrado no Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe. Desde 1984, sua trajetória profissional está entrelaçada ao Complexo Pequeno Príncipe, onde se dedica ao cuidado integral de pacientes e suas famílias.
Começo da trajetória no Hospital
“Sou de Blumenau, Santa Catarina. Quando estava prestes a concluir o ensino médio, decidi que faria Medicina e optei por vir para Curitiba, onde meu irmão já estava estudando. Ingressei na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e, durante o curso, minha vontade de atuar na pediatria se concretizou. No final da graduação, em 1983, tive o primeiro contato com o Pequeno Príncipe, e fazer a residência na instituição virou um sonho – que realizei nos dois anos seguintes. Fui convidado a continuar no Hospital e estou aqui há 40 anos.”
Vida entrelaçada com o Pequeno Príncipe
“Sempre busquei me aprimorar além da medicina e, em 2009, fiz um mestrado no Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe. Fui um dos primeiros a concluí-lo, e essa formação foi essencial para minha trajetória. Também ministrei aulas na Faculdades Pequeno Príncipe por um curto período. Procuro, dentro do meu trabalho, incentivar essa união, acolhendo e incorporando os conhecimentos de ambos. Minha formação em pediatria foi inteiramente realizada no Complexo.”
Adaptações constantes
“Desde que passei a fazer parte do Pequeno Príncipe, muita coisa mudou. Na época, a UTI, por exemplo, era uma sala pequena, com capacidade para cerca de seis pacientes. Hoje, há UTI Geral, UTI da Cardiologia, Neonatal e Cirúrgica. Além da evolução da estrutura para atender os pacientes, uma mudança importante foi a permissão para que os pais ficassem com seus filhos durante o internamento. Isso transformou a qualidade do atendimento, pois hoje é impensável que uma criança internada não tenha um acompanhante – algo que era comum no passado. A chegada da Faculdades e do Instituto de Pesquisa também foi vital no que se refere à nossa evolução e constante atualização em relação com o que acontece com o mundo.”
Histórias que marcam
“Certa vez, uma mãe trouxe o filho de 1 ou 2 meses para consulta e contou que eu a atendi quando ela tinha 6 anos, durante uma internação. Naquele momento, ela estava com fome e sozinha, pois não era permitido o acompanhamento dos pais. Então, pediu à enfermeira um médico para receber algo para comer. Fiz a prescrição, e esse gesto simples a marcou. Ao trazer seu filho, ela relembrou o episódio, e isso me tocou, porque mostra a importância de cuidar das necessidades básicas das crianças.”
Trabalho com propósito
“O que eu mais gosto na profissão é a soma de todas as experiências. Por um lado, não é fácil e envolve muitos desafios. Porém, permite que possamos ajudar as crianças e suas famílias em seus momentos mais difíceis. Além disso, quando me perguntam: ‘O que você construiu?’, costumo dizer que ainda estou nesse processo. A medicina mudou profundamente ao longo dos anos e ainda há muitas ideias e áreas a serem exploradas. É uma transformação constante e desafiadora, e isso é ótimo, pois não há um ponto de chegada.”
“O Pequeno Príncipe representa muito para mim. Já passei por outros locais, mas tenho uma afinidade com a instituição. Sinto que encontrei o melhor lugar para minha carreira.”
Gratidão pelo Pequeno Príncipe
“O Pequeno Príncipe representa muito para mim. Já passei por outros locais, mas tenho uma afinidade com a instituição. Sinto que encontrei o melhor lugar para minha carreira. O ambiente é acolhedor, e as mudanças significativas melhoraram nosso trabalho. Hoje, conseguimos atender a todas as necessidades das crianças internadas sem precisar encaminhá-las para outros lugares, o que é fundamental para a prática pediátrica.”