Voluntários do Pequeno Príncipe se dividem em áreas de atuação
Desde a higienização dos materiais até o serviço de odontologia, os voluntários do Hospital Pequeno Príncipe exercem muitas atividades. Por conta disso, eles estão divididos em tarefas para melhor atender a instituição em suas necessidades. Ao todo, são 500 pessoas atuando em prol de um objetivo comum: a causa da saúde infantojuvenil.
“Apesar das divisões, um voluntário deve sempre estar disposto a auxiliar no quer for necessário, mesmo que para isso seja preciso mudar a área de atuação”, explicou a coordenadora do Setor de Voluntariado, Rita Lous. O importante é ajudar. Para dar conta de tanto trabalho, eles estão presentes na instituição de domingo a domingo, de manhã, à tarde e à noite. São Marias, Lucianos e Edinos que trabalham para fazer a vida dos pacientes mais feliz.
Confira alguns depoimentos e atividades executadas pelos voluntários do Pequeno Príncipe:
Oficinas de trabalhos manuais: os voluntários fabricam artesanalmente materiais que possam ser utilizados no hospital ou comercializados. A renda é revertida integralmente para a instituição. É o caso da Maria Goretti Provenzano, que já está há 21 anos auxiliando o Hospital. “O que eu faço é uma gotinha de água no oceano. Apesar de pouco, é um trabalho de muito amor e carinho”, relatou. Maria é a voluntária mais antiga do Pequeno Príncipe e já passou por diferentes atividades. “Hoje, eu ajudo com os trabalhos manuais. Coordeno uma equipe de 20 voluntárias, nós fazemos artesanatos e os vendemos. Com o dinheiro arrecadado, compramos algo que a instituição esteja precisando no momento”, disse a voluntária.
Voluntariado corporativo: um serviço com as empresas parceiras do Complexo Pequeno Príncipe, no qual os colaboradores prestam voluntariado à instituição. Atualmente, a Vanzin Penteado Advogados, o HSBC, a PUC PR e o Grupo Tikkun Olam fazem esse trabalho. “Eu já estive do outro lado, então sei bem o quanto ações como essas são importantes”, contou Luciano Anghinoni, presidente da Vanzin Penteado Advogados. Luciano conheceu a instituição quando sua filha ficou internada por 20 dias. Ele relatou o quão essencial foi o trabalho dos voluntários nesse processo. “Eu conseguia observar a diferença que o voluntariado fazia para as crianças. Por conta disso, mobilizei meus colegas de trabalho e sugeri para participarmos de atividades com a nossa empresa”, relatou.
Voluntariado de odontologia: o Pequeno Príncipe tem um setor de odontologia formado por dentistas voluntários e contratados. São pessoas que prestam serviços complementares para as crianças e adolescentes em tratamento. Edino Beltramini, de 85 anos, é um dos dentistas voluntários do setor. “Eu faço tudo com muita alegria. Com essa idade, faço as coisas por amor. É pouco, mas se eu não fizesse, talvez ninguém mais faria”, disse.
Recreação: são as visitas realizadas nos ambulatórios, brinquedotecas e enfermarias do Hospital. Nelas, os voluntários brincam com os meninos e meninas, emprestam materiais pelo projeto Disk Brinquedo – um serviço de quarto inovador que encaminha jogos, carrinhos, bonecas, entre outros mimos aos pacientes – e também higienizam os objetos utilizados pelas crianças.
Atividades culturais e comemorações para pacientes: o objetivo é levar cultura e diversão para o Hospital. Para isso, os voluntários ficam sempre atentos às manifestações culturais que ocorrem em Curitiba, como o festival de bonecos e o encontro de corais. Além disso, em algumas datas comemorativas, eles realizam atividades especiais com os pacientes. É o caso da páscoa, festa junina, dia das crianças e natal.
Jovem Abraça Criança: este é um projeto proveniente de parcerias entre o Pequeno Príncipe e algumas escolas. Ele é realizado no contraturno dos alunos. Nele, adolescentes têm a oportunidade de vivenciar a experiência de ser voluntário do Hospital, já que é necessário mais de 18 anos para exercer essa tarefa. Os colégios participantes são: Integral, Opet, Xavier da Silva, Marista Paranaense e Positivo.
Campanhas de mobilização social: são atividades desempenhadas pelos voluntários com o objetivo de mobilizar as pessoas, como panfletagem em ações especiais do Hospital.
Programa APPAM: os voluntários do programa de Apoio, Proteção e Assistência às Crianças e Adolescentes com Mielomeningocele (APPAM), do Pequeno Príncipe, promovem bazares mensais, fabricam fraldas descartáveis, montam cestas básicas e prestam apoio para a realização de eventos do programa.