Ainda no primeiro mês de vida, os bebês devem receber a vacina do Bacilo de Calmette-Guérin, conhecida nacionalmente por BCG. Além de proteger contra as formas graves de tuberculose, seu efeito adverso é um dos sinais que podem indicar imunodeficiência primária. Com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre o tema, neste sábado, 1.° de julho, é lembrado o Dia da Vacina BCG, que também é a data de sua criação, em 1920.
Essa forma de imunização é fornecida pela Rede Pública de Saúde. Em alguns locais, é aplicada pela própria maternidade, sempre no braço direito, conforme as normas de saúde. “Ela é contraindicada para bebês com menos de 2Kg e que têm imunodeficiências adquiridas (por infecções virais, como o HIV) e imunodeficiências primárias (de origem genética)”, explica a médica alergista e imunologista do Hospital Pequeno Príncipe, Carolina Prando.
Após a vacina, não se deve passar produtos ou colocar curativos no local da aplicação. “É necessário também ficar atento à formação de uma lesão, que deve cicatrizar entre 6 a 10 semanas da vacinação”, destaca a médica. As reações à vacina variam de vermelhidão ao redor e até mesmo pus no local. Uma infecção em forma de caroço também pode se formar na região da axila ou na região cervical direita (porção da coluna vertebral que forma o pescoço).
Quando não for possível verificar a marquinha da vacina no bebê, é necessário procurar por uma Unidade Básica de Saúde para receber uma nova dose da vacina, após seis meses da primeira. As recomendações são do Ministério da Saúde. ”Se o bebê já apresentou outras infecções de ouvido, pneumonia, diarreia persistente ou dificuldade de ganho de peso, é importante verificar se o sistema imunológico está funcionando corretamente antes de aplicar a segunda dose”, afirma a profissional.
Além disso, caso o bebê apresente alguma falha no sistema imunológico, a lesão da vacina pode ser muito grande e ter uma quantidade aumentada de pus. “Nesse caso, pode ocorrer uma infecção na região da vacinação e também em órgãos internos do corpo”, aponta Carolina Prando. Diante disso, é preciso procurar imediatamente por um imunologista. Quanto antes for feito o diagnóstico de uma imunodeficiência primária, maiores são as chances de um tratamento dirigido que aumente a qualidade e expectativa de vida do paciente.
Sobre as imunodeficiências primárias
O sistema imunológico é responsável pela defesa do organismo. Porém, algumas pessoas podem nascer com modificações em genes desse sistema, que alteram a produção ou o funcionamento das células. Isso faz com que elas apresentem infecções de repetição. Essas modificações fazem parte de um grupo de doenças conhecido como imunodeficiências primárias.
Sobre a tuberculose
A tuberculose, uma infecção transmissível causada pelo Mycobacterium tuberculosis, é um problema sério de saúde pública. Apesar do Brasil ter reduzido o número de casos da doença em 20% nos últimos dez anos, o país ainda está entre os 20 com o maior índice dessa enfermidade. São diagnosticados 70 mil novos casos e ocorrem 4,5 mil mortes por ano.
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