Atuação ambiental da instituição é destaque em encontro

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Pequeno Príncipe participa de encontro com climatologista e reforça sua responsabilidade e atuação ambiental

O evento contou com a participação de lideranças ambientais e do renomado cientista brasileiro, Carlos Afonso Nobre
10/06/2022

 

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Carlos Afonso Nobre é o mais renomado cientista brasileiro na área de mudanças climáticas

No mês em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, representantes do Complexo Pequeno Príncipe participaram de um encontro com o mais renomado cientista brasileiro na área de mudanças climáticas, Carlos Afonso Nobre. O evento, que aconteceu na quarta-feira, dia 9, foi promovido pelo Instituto de Estudos Amazônicos (IEA) e também contou com a presença de diversas lideranças ambientais e o apoio do maior hospital exclusivamente pediátrico do país.

O climatologista, cientista e segundo brasileiro membro da The Royal Society, Carlos Afonso Nobre, falou sobre as consequências do aquecimento global, inclusive os impactos no Brasil. “Se a temperatura média do planeta aumentar em 2 ou 3 graus, a capacidade dos oceanos e das florestas de absorver CO2 diminui em 20%. Precisamos nos consolidar no acordo firmado em Paris, que limita o aumento em 1,5%. Esse é um desafio muito grande e, infelizmente, as mudanças climáticas não se mudam por ciência e sim pela mudança no comportamento das sociedades nacionais e globais, na forma de produzir, consumir e perceber o bem viver. Se a temperatura subir, o nível do mar também vai subir, colocando em risco regiões costeiras em todo o mundo”, alertou.

“Uma outra grande ameaça está associada aos eventos extremos do clima, como grandes secas ou chuvas em excesso, que trarão grandes prejuízos biológicos e econômicos”, disse ainda.

Mas, apesar de todos os desafios em torno das mudanças climáticas, Nobre demonstrou otimismo com os jovens. “A nova geração mudou muito a concepção sobre o que é o bem-estar humano. E isso nós conseguimos ver globalmente. Os jovens estão buscando soluções, especialmente no modo de vida com o consumo consciente”, destacou.

Atuação ambiental da instituição é destaque

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O evento reforçou a importância do papel de cada cidadão no cuidado com o meio ambiente

Durante o encontro, o diretor-corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, José Álvaro da Silva Carneiro, reforçou a atuação assistencial e ambiental da instituição, assim como a necessidade de responsabilidade socioambiental de organizações e indivíduos. “Nós fomos o primeiro hospital do Paraná e o segundo do Brasil a compensar as emissões de carbono, e também o primeiro do estado livre de mercúrio e a receber uma Acreditação Hospitalar que certifica a qualidade de instituições como a nossa”, afirmou.

“Temos muitas outras iniciativas que fizeram com que no começo deste ano, fossemos reconhecidos pela Global Climate Award 2021 na categoria Energy Efficiency – Silver (Eficiência Energética – Prata) como uma das instituições de saúde entre as 54 globalmente com as melhores práticas energéticas e ações climáticas do mundo”, reforçou Carneiro.

“Precisamos ter um compromisso forte com o clima, com o planeta, com a Amazônia, seus habitantes, especialmente os mais vulneráveis, e com a biodiversidade, pois só assim garantiremos nossa sobrevivência no longo prazo”, completou.

O diretor corporativo enfatizou ainda a importância de cada cidadão no cuidado e preservação ambiental para oferecer um planeta mais saudável para as futuras gerações. “Todos que trabalham no universo da assistência em saúde, principalmente a pediatria, precisam ter um compromisso ampliado e pensar na manutenção da saúde do planeta. Nosso mundo está com febre e precisamos agir para salvá-lo. É possível!”, concluiu.

Outras reflexões sobre o cuidado com o meio ambiente

José Álvaro da Silva Carneiro, que tem livros publicados sobre temas ambientais, salientou ainda que as alterações no meio ambiente provocadas pelo homem, principalmente as consequências no clima, trazem riscos para a saúde humana e principalmente para uma economia como a do Paraná. “É por isto que precisamos assumir nossa responsabilidade perante o futuro do Paraná, do Brasil e do mundo, e agir e influenciar ações para evitar as tragédias anunciadas”, acrescentou.

Sobre o Instituto de Estudos Amazônicos (IEA)

O evento foi promovido pelo Instituto de Estudos Amazônicos, fundado em 1986, e que tem como objetivo apoiar o Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS) a desenvolver a proposta de criação e implementação de Reservas Extrativistas. A presidente do Instituto, Mary Helena Allegretti, moderou o evento e contou mais sobre as contribuições do IEA. “Nós fomos uma das primeiras ONGs do Brasil. A principal contribuição que o IEA deu para o meio ambiente foi traduzir a relação dos habitantes da floresta, extratores e seringueiros na ideia da reforma agrária no conceito de reserva extrativista. Esse é o primeiro evento que estamos organizando nesta nova fase e agradecemos pela presença de todos vocês”, finalizou.

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