Pequeno Príncipe faz alerta sobre o autismo
Comportamento repetitivo, rejeição a toques, baixa interação e pouco contato visual são alguns dos sinais mais comuns de quem sofre de autismo. É uma síndrome complexa que atinge cerca de 60 crianças e adolescentes a cada 10 mil, mais os meninos do que as meninas. Os sintomas podem aparecer nos primeiros meses de vida, mas dificilmente são identificados precocemente.
“Boa parte dos casos é reconhecido quando o paciente já está com 3 ou 4 anos de idade. Nessa fase, ele já perdeu um período importante de desenvolvimento em que o tratamento e a estimulação precoce poderiam oferecer melhor prognóstico e qualidade de vida aos portadores e também familiares”, destaca o chefe do setor de Psiquiatra do Hospital Pequeno Príncipe, Marco Antonio Bessa.
Sobre o autismo
É um transtorno descrito em 1943, pelo psiquiatra Leon Kanner. Trata-se de uma condição grave que afeta diversas áreas do desenvolvimento neurológico prejudicando, principalmente, as capacidades de interação social, comunicação verbal e não verbal e comportamento. Os prejuízos podem variar de formas leves a muito graves. A causa do autismo é uma complexa interação entre fatores genéticos e ambientais.
Autismo: desafios para o diagnóstico precoce é tema de palestra
Neste Dia Mundial da Conscientização do Autismo, 2 de abril, o Complexo Pequeno Príncipe faz um alerta sobre estre transtorno e a importância do diagnóstico na infância. O assunto será abordado pela pediatra e residente de Neuropediatria do Hospital Pequeno Príncipe, Marília Matos; e pelo chefe do setor de Psiquiatria do Hospital Pequeno Príncipe, doutor em Psiquiatria pela Universidade Federal de São Paulo e conselheiro do CRM-Paraná, Marco Antonio Bessa.
SERVIÇO: “Autismo: desafios para o diagnóstico precoce”
Data: 2 de abril (quarta-feira)
Horário: 17h
Local: Auditório César Pernetta 2º andar – Hospital Pequeno Príncipe (Rua Desembargador Motta, 1.070)
Público: profissionais da saúde e comunidade em geral