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Biomarcadores no câncer de mama é tema do 1º Encontro de Rotas Biotecnológicas
No segundo dia do 1º Encontro de Rotas Biotecnológicas com foco em Terapias e Diagnósticos Avançados voltados ao setor da saúde, em 19 de outubro, os participantes conheceram o estudo do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe sobre biomarcadores no câncer de mama de pacientes latino-americanas. A instituição é parceira do evento, juntamente com a Faculdades Pequeno Príncipe. A participação integra as ações do Pequeno Príncipe no Mês Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovação.
De acordo com a pesquisa apresentada, há fatores limitantes que afetam diretamente esse público que sofre com o câncer de mama. Dentre eles, a escassez de conhecimento sobre a doença, o nível educacional, a falta de transporte para cidades com recursos e o número baixo de estudos genômicos disponíveis.
“Na América Latina temos um número pequeno de estudos clínicos comparado a outros países sobre as recomendações para a doença. E eles são importantes porque existem fatores não-modificáveis na população”, disse a pesquisadora Luciane Regina Cavalli, do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe.
Proteína para testar em estudos
Durante o evento, o Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe recebeu 5 miligramas de um produto liofilizado, de uma proteína que foi identificada na pele de sapos que vivem em biodiversidades extremas. “Recebi o material para testar em células tronco na criopreservação das células. Quando colocamos a célula em congelamento isso gera uma perca celular, e essa proteína vai ser testada para aumentar a viabilidade daquelas células quando estocadas para utilizações em pesquisa e terapêutica”, detalhou Katherine.
Outros assuntos abordados no 1º Encontro de Rotas Biotecnológicas
Profissionais da saúde, pesquisadores e da tecnologia conheceram também sobre medicina de precisão. A abordagem utiliza os dados convencionais com o perfil genético do indivíduo, com o objetivo de realizar diagnóstico precoce e tratar cada paciente, individualmente, dentro das suas particularidades.
A experiência da Fiocruz no contexto brasileiro, inovação em diagnósticos eletroquímicos e moleculares no mundo pandêmico, abordagens de bioimpressão para construir tecidos para aplicações translacionais, desenvolvimento de produtos para diagnósticos in vitro e experiências de cooperação tecnológica disruptivas também foram assuntos introduzidos aos participantes.