Avanços
Nos últimos anos, algumas medidas foram tomadas com o intuito de reduzir o índice de crianças obesas, entre elas a redução de açúcares na alimentação escolar. A proibição da publicidade abusiva, direcionada aos meninos e meninas, – sobretudo de alimentos com alta quantidade de açúcar, sal e gordura – também auxilia no combate à obesidade.
Obesidade infantil é problema de saúde pública
Pelo menos 41 milhões de crianças abaixo de cinco anos estão obesas, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, mais de dois milhões de casos são diagnosticados anualmente. A estimativa é que uma a cada três crianças, de cinco a nove anos, está acima do peso.
Os altos índices, referentes ao público infantil, alertam para o impacto futuro da obesidade. “Esse é um problema de saúde pública, que pode ocasionar doenças crônicas como o diabetes e hipertensão”, destaca a endocrinologista do Hospital Pequeno Príncipe, Rosangela Rea. Além disso, é provável que “crianças obesas tornem-se adultos obesos”, relata a médica.
Fatores genéticos, má alimentação e sedentarismo são as principais causas da obesidade infantil. “O maior exemplo de uma criança vem de casa. É importante que os pais ou cuidadores mantenham uma rotina alimentar saudável, de preferência com horários certos para as refeições, e que estejam ao lado dos meninos e meninas enquanto eles comem”, afirma a especialista.
Praticar atividades físicas regularmente também é essencial para combater a obesidade. “Esse equilíbrio é muito importante. Você não precisa deixar de comer tudo o que gosta, mas deve balancear com a realização de exercícios. A partir dos dois anos, as crianças já podem começar a fazer algumas atividades mais leves”, explica a endocrinologista.