Mpox em crianças: sinais, tratamento e como prevenir

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Mpox em crianças: sinais, tratamento e como prevenir

Hospital Pequeno Príncipe esclarece as principais dúvidas sobre a doença que se tornou uma emergência de saúde global
03/09/2024
mpox em crianças
Os grupos de risco para as formas graves da mpox são crianças menores de 8 anos, gestantes e imunodeprimidos.

A mpox, anteriormente chamada de monkeypox ou varíola dos macacos, possui origem viral. A doença foi declarada como emergência de saúde global pela Organização Mundial da Saúde (OMS) devido à rápida circulação de uma nova variante, a cepa 1b, no continente africano e que tem diferentes meios de transmissão. Os grupos de risco para as formas graves da enfermidade são crianças menores de 8 anos, gestantes e imunodeprimidos. Por isso, o Hospital Pequeno Príncipe esclarece as principais dúvidas sobre a mpox em crianças.

Transmissão

A transmissão ocorre principalmente pelo contato próximo prolongado ou íntimo com a pessoa que está infectada ou com as lesões que surgem na pele em um período de até 21 dias. “Se compararmos com outros vírus pandêmicos como a COVID-19, por exemplo, a transmissibilidade da mpox é menor”, enfatiza o infectologista pediátrico Victor Horácio de Souza, do Hospital Pequeno Príncipe.

Sinais de alerta da mpox em crianças

Após o contato com o vírus, os primeiros sintomas da doença se manifestam entre três e 16 dias. Os mais comuns são:

  • lesões na pele – todas com a mesma característica e local;
  • febre;
  • ínguas;
  • dores no corpo e de cabeça;
  • fraqueza;
  • desidratação.

“A mpox pode ser grave se o paciente estiver com mais de cem lesões na pele associadas à confusão mental, sepse e insuficiência respiratória, o que pode causar comprometimento pulmonar, renal, no sistema nervoso central e até levar a óbito”, explica o infectologista.

Diagnóstico e tratamento

Em caso de suspeita, é fundamental buscar atendimento médico, pois o diagnóstico da doença é principalmente clínico. O tratamento é feito com medicações para os sintomas que o paciente apresenta.

“Além do tratamento sintomático, também se faz necessário o isolamento social para evitar a transmissão”, frisa Victor Horácio. O especialista reforça que a melhor maneira de se prevenir é não ter contato com qualquer pessoa que esteja com suspeita de mpox e sempre higienizar as mãos corretamente.

Vacina contra a mpox

Atualmente existem duas vacinas contra o vírus e que são produzidas por dois laboratórios diferentes. Elas não estão disponíveis para comercialização, apenas para uso na rede pública e conforme indicação.

“A vacinação em massa contra a mpox não é necessária nem recomendada, porque no momento a doença está sob controle e em observação. A indicação de aplicação dela é apenas para quem teve contato com algum caso confirmado da doença”, realça a médica e coordenadora do Centro de Vacinas Pequeno Príncipe, Heloisa Ihle Garcia Giamberardino.

  • Confira, no vídeo a seguir, mais informações sobre a mpox:

 O Pequeno Príncipe é signatário do Pacto Global desde 2019. A iniciativa presente nesse conteúdo contribui para o alcance do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS): Saúde e Bem-Estar (ODS 3).

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