Gala Pequeno Príncipe: uma celebração da ciência e da vida
Uma noite emocionante, marcada por reflexões sobre a luta da humanidade contra o coronavírus, por histórias de superação e por muita solidariedade. Foi assim a edição do “Gala Pequeno Príncipe 2021 – 10 anos: uma celebração da ciência e da vida”, realizada ainda de forma virtual no dia 22 de outubro, mês especial para a instituição por ser o período em que se comemora o Dia das Crianças, o Dia do Médico e o aniversário de 102 anos do Pequeno Príncipe.
“É um mês que temos a felicidade de celebrar e honrar a nossa história, a vida dos nossos pequenos pacientes e dos profissionais médicos, tão importantes para a excelência do trabalho que realizamos”, enfatizou a diretora-executiva do Hospital, Ety Cristina Forte Carneiro.
Impacto da COVID-19 nas crianças brasileiras
Já no início do evento, Ety Cristina emocionou todos ao apresentar o impacto da pandemia nas crianças brasileiras. “A pandemia já vitimou mais de 600 mil pessoas no Brasil. Mais de 2,2 mil eram crianças menores de 10 anos. Mais de 900 tinham até 5 anos. Os Estados Unidos registraram um total de 650 mil mortes, sendo 113 crianças até 5 anos. Esses números indicam que o Brasil perdeu pelo menos sete vezes mais crianças para a COVID-19 do que os Estados Unidos. Esses números não podem ficar invisíveis. Eles precisam ser compreendidos, ganhar voz e ação. Vamos lembrar que estamos aqui por um propósito: garantir às crianças o direito à vida”, destacou.
Participações e homenagens
O Gala 2021 contou com participações especiais. As apoiadoras filantrópicas Daniele Giacomazzi Behring e Amalia Spinardi Thompson Motta agradeceram a todos os apoiadores do projeto pelo engajamento. “A causa da saúde infantil é um tema que me toca o coração. A cada membro do comitê que nos ajuda a tornar esse evento possível, o meu muito obrigada”, declarou Amalia.
Já Daniele ressaltou o valor da ciência diante da crise sanitária. “Devemos reconhecer que o pouco que estamos conseguindo numa rota de normalidade é graças à ciência. Assim aprendemos o valor da ciência, da pesquisa e de uma saúde pública para todos. Obrigada a todos vocês por se conectarem a uma trama solidária e pela construção continuada à causa da saúde infantojuvenil. Assim nos humanizamos”, frisou.
Outro momento de destaque na noite foi o das homenagens. O diretor científico do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, Bonald Cavalcante de Figueiredo, recebeu a homenagem científica. Além dele, também foi homenageado o casal Sérgio Gordilho e Fernanda Valente, que há muitos anos apoia o Pequeno Príncipe doando seu tempo e seu talento para a produção de peças e filmes publicitários que encantam e tocam todos que têm a oportunidade de interagir com esses conteúdos.
Gastronomia
Uma das marcas registradas do Gala Pequeno Príncipe é a participação do chef Claude Troisgros. Anualmente ele comanda um time estrelado de chefs que, juntos, assinam o menu servido nos jantares presenciais. Neste segundo ano de evento virtual, o chef Claude recebeu a diretora Ety Cristina na cozinha da sua casa, para um saboroso bate-papo sobre o impacto da pandemia na vida de todos, sobre o poder da comida para reunir e confortar nos momentos mais desafiadores, e sobre a relação dele com a causa da saúde infantojuvenil. “Já estou emocionado. Me faz muito bem saber que existem pessoas do bem como vocês do Pequeno Príncipe”, contou o chef.
Em vídeo, que será compartilhado com os participantes do Gala, ele ensina o passo a passo de uma receita muito especial: salmão nori com arroz oriental e molho satay. E ainda convida o chef Daniel Boulud a também ensinar a preparação de outro delicioso prato: sopa de couve-flor e maçã com curry, açafrão e leite de coco.
Superação
Um dos momentos mais emocionantes da noite foi a participação do vice-diretor técnico do Pequeno Príncipe, o médico Victor Horácio de Souza Costa Júnior. Ele deu um panorama de como o Pequeno Príncipe se adaptou para atender todas as crianças – com ou sem COVID-19 – que necessitaram de atendimento nestes quase dois anos de pandemia, e também compartilhou a história do paciente Miguel, que ficou 40 dias internado, sendo 17 na UTI, para se recuperar da COVID-19.