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Fundo patrimonial do Pequeno Príncipe é formalizado com governança de excelência

O Complexo Pequeno Príncipe realizou a assembleia de constituição do Futurin – Funds for Life, seu fundo patrimonial (endowment), marcando oficialmente a formalização da iniciativa. O evento também instituiu a governança do Futurin, composta por líderes de referência nos campos da filantropia, investimento e gestão. Entre os nomes confirmados estão: José Luiz Egydio Setúbal, Sylvia Brasil Coutinho e Luiz Álvaro Carneiro, no Conselho Administrativo; Marco Sunye, no Conselho Fiscal; Guilherme Ferraioli e Carolina Barrios, no Comitê de Investimento; e Cássia Morghett, na Diretoria Executiva. Todos os conselhos e comitês atuarão voluntariamente.
O fundo tem como missão garantir a perenidade e a sustentabilidade financeira do Complexo, que reúne o Hospital Pequeno Príncipe, o Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe e a Faculdades Pequeno Príncipe. As unidades se complementam em assistência em saúde pediátrica, pesquisa e formação.
O fundo patrimonial
A estrutura de governança do Futurin foi desenhada para assegurar a integridade e a transparência na gestão dos recursos. O fundo adota um modelo de preservação de capital: apenas os rendimentos gerados pelos investimentos serão utilizados, com início previsto para cinco anos após a constituição. Essa estratégia visa a garantir previsibilidade, impacto duradouro e crescimento sustentável. Assim, a instituição assegura uma base maior para que o investimento seja mais significativo e também a previsibilidade para os anos futuros.
O Futurin nasce com um aporte inicial de R$ 3 milhões, e a meta é alcançar R$ 25 milhões até 2030. Os rendimentos do fundo serão direcionados para fortalecer as frentes de atuação do Complexo: assistência em saúde pediátrica, ensino e pesquisa, bem como as iniciativas de Saúde Única (One Health), promovendo uma abordagem integrada entre saúde humana, animal e ambiental. Essa distribuição pretende garantir um impacto equilibrado entre atendimento direto, produção de conhecimento e ações integradas em saúde.
O fundo é uma resposta ao subfinanciamento do SUS e ao crescente investimento em pesquisa, fatores que têm desafiado a sustentabilidade do Pequeno Príncipe. Representa uma solução estratégica para reduzir a dependência de recursos públicos, que já não cobrem integralmente os custos de serviços prestados à comunidade, especialmente via Sistema Único de Saúde (SUS).
O Hospital atende 60% de seus pacientes pelo SUS, e para cada R$ 100 investidos no atendimento, o repasse é de apenas R$ 56,90, gerando um déficit de 43%. Em 2023, foi registrado um déficit superior a R$ 70 milhões, sem considerar os recursos captados, sinalizando a urgência de um mecanismo financeiro que permitisse maior estabilidade. Já as atividades de pesquisa são integralmente financiadas com recursos captados em editais públicos ou por meio de iniciativas do investimento social privado.
Reconhecimentos
A gestão financeira será realizada de forma voluntária pelo Banco UBS até que o fundo alcance os primeiros R$ 10 milhões. O banco também sediou a assembleia de constituição. Já a assessoria jurídica especializada foi conduzida pela equipe da SBSA Advogados, representada por Francisca Guerreiro Andrade.
O Pequeno Príncipe agradece a todos os membros da governança do Futurin o compromisso voluntário com a causa da saúde infantojuvenil no país. Seu conhecimento e dedicação serão fundamentais para consolidar o fundo e impulsionar seu crescimento. A visão e o compromisso dessas lideranças foram essenciais para tornar o projeto realidade e garantir sua solidez.
“Também gostaria de fazer um reconhecimento especial aos fundadores honorários do Futurin, senhora Ety Gonçalves Forte, Ety Cristina Forte Carneiro e José Álvaro Carneiro, cuja visão, liderança e compromisso com as crianças do hoje e do amanhã foram essenciais para tornar esse projeto realidade”, afirmou a diretora-executiva do fundo, Cássia Morghett.