Sobre Danielle Rauen
A atleta tem 18 anos e é natural de São Bento do Sul – cidade catarinense localizada a cerca de 100 quilômetros de Curitiba. Aos cinco anos foi diagnosticada com artrite idiopática juvenil, doença inflamatória crônica que geralmente afeta as pequenas articulações das mãos e dos pés. Desde então, já passou por uma série de internações no Hospital. Ainda na escola, em 2010, a atleta começou a praticar o tênis de mesa, e o gosto pela prática do esporte fez com que ela se profissionalizasse. Em 2015, ganhou medalha de ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto. Este ano, conquistou o bronze nas disputas em equipe na Paralimpíada.
Ex-paciente do Pequeno Príncipe retorna à instituição com medalha paralímpica
Ao entrar no Hospital Pequeno Príncipe, um filme passou na cabeça de Danielle Rauen, ex-paciente da instituição e medalhista de bronze na Paralimpíada de 2016. Nesta segunda-feira, dia 7, a atleta relembrou momentos vividos no Hospital que foi responsável por seu tratamento em saúde há 13 anos. “Eu gostava de passear nos corredores e de fazer atividades recreativas enquanto esperava o tempo passar. É uma mistura de emoções retornar aqui, estou muito feliz”, destacou.
Com a medalha e o mascote da competição, “Tom”, nas mãos, a atleta aproveitou para incentivar pacientes que estão internados com a sua história de superação. “Eu já estive no lugar deles, sei o que eles estão passando. A minha ideia é trazer felicidade e mostrar para eles que sonhos podem sim ser realizados”, afirmou.
A paciente Renata Fernandes Batista acompanhou a mesatenista pela televisão durante os jogos e ficou muito animada com a visita. “Eu estou me sentindo mais leve, porque assim como ela, eu também sou especial. Eu me sinto mais forte vendo que ela conseguiu vencer”, contou. A mãe da menina, Liliane Medeiros Fernandes, ficou emocionada com o encontro. “É um incentivo para a minha filha, porque ela pratica atletismo na escola e também gosta de fazer atividades físicas”, disse.
Além disso, Danielle também reencontrou alguns colaboradores do Hospital que gravaram um vídeo para a atleta desejando boa sorte nos jogos. De acordo com a mesatenista, antes das competições, ela assistia à gravação. “Me dava ainda mais forças para jogar. Eu me emocionei muito em ver tanta gente me incentivando”, contou.