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ALTA COMPLEXIDADE | Eletrofisiologia é pioneira no Brasil
Preocupado em oferecer sempre o melhor serviço, que resulte em mais qualidade de vida para as crianças e adolescentes que chegam ao hospital, o Pequeno Príncipe foi o primeiro no Brasil a oferecer o Serviço de Eletrofisiologia pediátrica, especialidade da cardiologia que trata das alterações do ritmo do coração (arritmias). Em 2021, foram feitos 7.888 exames e procedimentos deste tipo, incluindo o mapeamento do coração junto com o procedimento cirúrgico cardiovascular.
“No mapeamento conseguimos identificar e realizar a correção da arritmia com maior precisão. Já realizamos esse procedimento, em conjunto com o Serviço de Cirurgia Cardiovascular, em quase 50 pacientes”, detalha a médica cardiologista e chefe do Serviço de Eletrofisiologia, Lânia Fátima Romanzin Xavier.
O Pequeno Príncipe é hoje referência na América Latina no serviço de eletrofisiologia, com ambulatório específico para avaliação de dispositivos eletrônicos (desfibriladores cardioversores implantáveis e ressincronizadores cardíacos, que aumentam o número de batimentos cardíacos, revertem a aceleração e organizam o desempenho do coração), além de um centro de colocação de marca-passos para crianças e adolescentes.
Excelência e humanização
Considerado a técnica mais moderna no tratamento das alterações da atividade elétrica cardíaca, o estudo dentro do coração possibilita diagnósticos precisos da arritmia, determina a necessidade de marca-passo e, nos casos de taquicardia, viabiliza o tratamento por meio da ablação (procedimento que é feito sem a necessidade de abertura do tórax).
Passam por esse estudo crianças, com ou sem doença cardíaca, com palpitações recorrentes e desmaios não esclarecidos, além de arritmias (sensação de que o coração está em descompasso, batendo fora do ritmo). Todos os procedimentos são feitos em uma sala do Centro Cirúrgico, pensada nas crianças e adolescentes, com equipamentos modernos, segurança e o atendimento humano do Pequeno Príncipe.
Outra técnica oferecida é a cauterização, considerada a alternativa mais segura e eficiente em crianças e adolescentes diagnosticados com aceleração do batimento cardíaco (taquicardia). Para isso, o Pequeno Príncipe tem dois equipamentos de raio-x, um convencional e outro tridimensional, que faz um mapeamento mais preciso. De acordo com a médica responsável pelo serviço, o tratamento na criança é diferente do adulto.
“O menor paciente do serviço a passar pelo estudo tinha 2,5kg. Ainda dentro do útero foi observada uma arritmia cardíaca. Após o nascimento, ele não respondia à medicação, por isso veio encaminhado para o Pequeno Príncipe. Foi feita ablação por cateter e houve cura da arritmia e melhora da contração do músculo cardíaco”, relata a cardiologista.