“Eles estão em primeiro lugar em nossos corações”
Era um dia comum para a família do Guilherme Vilela, de 14 anos. Ele saiu para almoçar com a mãe e se queixou de dor no corpo. Em menos de 24 horas, perdeu a fala e todos os movimentos. A história que parecia trágica, no entanto, tornou-se superação.
Depois de passar 13 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Pequeno Príncipe, entre junho e julho deste ano, Guilherme retornou à instituição para agradecer aos profissionais que o cuidaram. De quebra, ainda trouxe medalhas para presenteá-los, que carregam um significado muito especial: “eles estão em primeiro lugar em nossos corações”, disse a mãe, Ana Lúcia Vosgerau.
Guilherme foi diagnosticado no Pequeno Príncipe com a Síndrome De Guillain-Barré, uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso. “Nós já tínhamos frequentado o Hospital, pois sabemos do bom atendimento, mas nunca para algo tão sério. Como sempre, os profissionais foram maravilhosos. Quem olha hoje para o Gui, nem imagina pelo que passamos. Por isso, retornamos à instituição para agradecer”, contou Ana.
Uma das colaboradoras que recebeu o presente foi Claudia Moreira, que trabalha no Setor de Higienização do Hospital. “Ela foi fundamental para o tratamento”, relatou a mãe. Claudia ficou muito emocionada. “Eu tinha o costume de cantar para o Gui na beira do leito e tentava sempre trazer palavras amigas. Confortá-los, também alegrava a minha alma”, disse a profissional.
São atitudes como a de Claudia, que transcendem a função desempenhada por cada colaborador, que fizeram com que a família do Guilherme tivesse tantos motivos para agradecer. O amor às crianças é um princípio adotado pelo Pequeno Príncipe desde o começo de sua história, hoje, quase centenária.