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Diabetes na infância: como garantir uma vida com qualidade?
O diabetes mais comum em crianças é o tipo 1, quando o pâncreas não consegue mais produzir a insulina. Um levantamento feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que uma em cada oito mil crianças tem esse tipo de doença, que ainda não tem cura e precisa ser tratada com a reposição de insulina. Por isso, neste Dia Mundial do Diabetes, o Hospital Pequeno Príncipe reforça a importância da participação dos pais e pacientes no cuidado diário.
Os avanços na medicina facilitam a adesão ao tratamento. “As ‘canetas’ com agulhas ultrafinas, bombas que substituem as picadas de insulina e sensores para controle da glicemia sem precisar furar o dedinho têm possibilitado manter um bom controle da doença com mais facilidade”, explica a médica endocrinologista Rosângela Réa, do Hospital Pequeno Príncipe.
A adoção de hábitos saudáveis também é essencial para uma boa qualidade de vida aos pacientes. “Manter uma dieta saudável, combinada com uma boa quantidade de atividades físicas é especialmente benéfica nestes casos, ainda que com os avanços na monitoração da glicemia e as novas insulinas disponíveis as crianças e adolescentes possam viver uma vida normal, com uma dieta praticamente livre”, aponta a médica.
Para orientar as famílias que acabam de fazer o diagnóstico da diabetes na infância, o Pequeno Príncipe criou o Manual da Criança e do Adolescente com Diabetes, que faz parte do Projeto Saber+ Participar Melhor. O material pode ser acessado gratuitamente.
Sintomas do diabetes na infância
- cansaço frequente, falta de energia para brincar, muito sono e preguiça;
- mesmo alimentando-se bem, começa a emagrecer de forma repentina;
- episódios frequentes de xixi à noite, voltando até a urinar na cama;
- sente sede até nos dias mais frios e a boca permanece seca.
No caso de lactentes e bebês, a irritabilidade e o choro excessivo são sintomas comuns de diabetes. “Os bebês que se alimentam exclusivamente de leite materno, querem mamar a toda hora e mostram-se irritados e chorando excessivamente podem estar com diabetes. Nesses casos, apesar de se alimentarem frequentemente não ganham peso como esperado. Além disso, a troca de fraldas se torna mais frequente, e elas ficam mais pesadas, podendo ocorrer assaduras que não se resolvem da maneira habitual. Esses dados devem servir de alerta para o diagnóstico de diabetes e os lactentes devem ser imediatamente levados ao médico”, orienta a especialista.
Serviço de Endocrinologia
O Serviço de Endocrinologia do Hospital Pequeno Príncipe conta com especialistas no desenvolvimento infantil que oferecem tratamento para crianças com baixa estatura, puberdade precoce, alterações do desenvolvimento sexual, diabetes e doenças da tireoide e das glândulas adrenais, por exemplo. O serviço também atende pacientes com enfermidades raras, como a osteogênese imperfeita, conhecida como doença dos ossos de vidro.
- Confira, no vídeo a seguir os sintomas e como tratar o diabetes: