Dia de Conscientização da Cardiopatia Congênita é lembrado em Curitiba - Hospital Pequeno Príncipe

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Dia de Conscientização da Cardiopatia Congênita é lembrado em Curitiba

Doença afeta oito em cada mil crianças no Brasil,mas pode ser diagnosticada precocemente
11/06/2013

Um dos cartões-postais mais bonitos de Curitiba, o Jardim Botânico ajudará a lembrar este ano o Dia Estadual de Conscientização da Cardiopatia Congênita (12 de junho). De quarta a sexta-feira (14), a estufa de plantas ficará iluminada à noite nas cores vermelha e azul, que simbolizam a circulação arterial e venosa no coração. A ideia é chamar a atenção para essa doença, que atinge entre oito e dez a cada mil crianças nascidas no Brasil.

A iniciativa partiu da Associação Paranaense de Crianças Cardiopatas Coração de Leão, que também realizará a distribuição de 1.500 panfletos informativos na Boca Maldita, das 9h às 16h do dia 12. Para complementar as ações, 350 cartazes alusivos à campanha serão fixado em algumas linhas de ônibus. Esse material de apoio foi produzido pelo Hospital Pequeno Príncipe. “Nossa proposta é divulgar a existência e o que é a doença. A iluminação no Jardim Botânico foi uma grande conquista para marcar o dia este ano”, afirmou a presidente da associação, Maureen Classe Borges Monteiro.

Cardiopatias congênitas são anormalidades na estrutura ou na função do coração que surgem nas primeiras oito semanas de gestação, quando o órgão se forma. Segundo a cardiologista do Hospital Pequeno Príncipe, Cristiane Nogueira Binotto, o ecocardiograma é a principal forma para diagnosticar cardiopatias congênitas.

“ Este é um exame que pode ser realizado já no período fetal com detecção de cardiopatias congênitas chamadas de ducto-dependentes, que são cardiopatias graves no período neonatal, com alta mortalidade e que necessitam intervenção cirúrgica já ao nascimento”, disse.

Em 2012 foram realizados 8.140 ecocardiogramas no Hospital, sendo 75% pelo SUS. O exame não é invasivo, e o paciente não precisa ser anestesiado. Mas além dele, para uma confirmação mais específica, podem ser realizados outros, como testes ergométricos, radiografias de tórax, estudos eletrofisiológicos e hemodinâmicos.

A opção depende da hipótese diagnosticada, embora todos os pacientes do Pequeno Príncipe com investigação cardiológica realizem eletrocardiograma, radiografia de tórax e ecocardiograma como exames de triagem.

“ A grande maioria das cardiopatias congênitas tem o tratamento cirúrgico como tratamento de escolha, sendo que algumas cardiopatias podem ser tratadas por meio de estudo hemodinâmico, mas não são todos os casos selecionados. Após a correção cirúrgica, os pacientes devem fazer sempre um acompanhamento clínico”, ressaltou.

No ano passado, o Hospital realizou 500 cirurgias cardíacas, das quais cerca de 75% também pelo SUS.

Teste do coraçãozinho
O Paraná é um dos oito estados do país onde o teste do coraçãozinho, ou oximetria de pulso, deve ser realizado gratuitamente em recém-nascidos nas maternidades mantidas pelo estado. Em Curitiba, uma lei aprovada em 2012 obriga a realização do teste em hospitais e maternidades privadas da capital.

“ A oximetria é realizada para que as cardiopatias sejam diagnosticadas precocemente, porém mesmo com este exame alguns casos podem passar sem diagnóstico na maternidade, mas com o diagnóstico fetal a sensibilidade e especificidade pode chegar a 95% a 98%”, complementou a médica.

Informações para a imprensa:
Nana Martins – (41) 3310-1437 – nana.martins@hpp.org.br
Plantão (41) 9642-8100

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